Review Casio G-Shock GBD-H2000 | O relógio com carregamento solar
Jucyber
Review Casio G-Shock GBD-H2000 | O relógio com carregamento solar

O Casio G-Shock GBD-H2000 é a evolução do GBD-H1000, trazendo mais recursos focados em práticas variadas de atividades físicas. Além disso, o relógio disponibiliza carregamento via energia solar, proporcionando autonomia contínua. Mas, será que esses fatores são suficientes para ele valer a pena? Confira a resposta no review do produto.

Prós

  • Peso
  • Tela
  • Precisão dos sensores
  • Aplicativo
  • Carregamento via energia solar

Contras

  • Poucas opções de watchfaces
  • Preço

Design e tela

O Casio G-Shock GBD-H2000 tem o visual clássico da sua linha, que é mais robusto do que os relógios tradicionais. Porém, comparando com o modelo anterior, ele está 38 gramas mais leve, pesando apenas 63 g, e isso permite que ele seja mais confortável para o uso por longos períodos, ou descanso.

Na sua parte externa, existem saliências em plástico para garantir a proteção da tela. Afinal, o produto é focado em quem pratica muitas atividades extremas, e este público costuma fazer escalada, por exemplo, algo que poderia impactar na durabilidade do display, graças ao contato com rochas, mas esse “escudo” ajuda a reduzir esse tipo de impacto.

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Algo interessante do G-Shock GBD-2000 é que ele tem resistência a quedas e à água, possibilitando mergulhos em até 200 metros de profundidade. O relógio tem cinco botões, sendo três à esquerda e dois à direita, com as seguintes funções:

  • Esquerda
    • Superior: avançar na navegação das funções;
    • Meio: acessar às funções;
    • Inferior: retroceder na navegação das funções.
  • Direita
    • Superior: ativa a luz;
    • Inferior: volta ao menu anterior.

A tela do GBD-H2000 é MIP LCD, que é um tipo de painel muito vantajoso para este tipo de relógio. Na prática, ele permite o uso da luz ambiente ou solar para destacar mais as informações presentes no display. Quanto maior é a iluminação, mais nítidas são as imagens.

"Mesmo em locais com pouca luz, o Casio G-Shock GBD-H2000 oferece a opção de ativar a iluminação interna do relógio para ver os textos sem dificuldade. Por mais que ele não tenha ícones coloridos, assim como vemos em smartwatches, esse tipo de tela permite maior economia de energia."

— Jucyber

Monitoramento de saúde

O G-Shock GBD-H2000 monitora quase as mesmas coisas que um smartwatch. Porém, existe um recurso específico, o de ciclo menstrual, que não está disponível no relógio. Para mim, a função faria falta em aventuras prolongadas. Por exemplo, se estou acampando por semanas, gostaria de saber sobre a aproximação do meu fluxo para evitar surpresas desagradáveis.

Dos monitoramentos presentes no relógio, temos: sono, batimentos cardíacos e oxigenação no sangue (SpO2). Nos meus testes, o sensor de frequência cardíaca apresentou uma leitura similar a outros relógios.

Para exercícios, ele tem as opções limitadas, mas extremamente precisas. Por ele ser focado em esportes externos, todos os dados de corrida, caminhada, ciclismo e natação, demonstrando o cálculo de distância, GPS, velocidade, ritmo e outras informações relevantes são detalhados.

Recursos para atividades externas

Outro destaque do GBD-H2000 são as funcionalidades focadas em quem pratica muitas atividades externas. Ele tem os horários ao redor do mundo, adaptando-se bem a diferentes países, barômetro, medidor de temperatura do ambiente, altímetro, compasso, e até mesmo o horário do nascer e do pôr do sol.

"Algo que me surpreendeu no Casio G-Shock GBD-H2000 foi o seu monitoramento de sono, pois, na minha opinião, é um dos mais precisos que eu tive a oportunidade de experimentar. O sensor consegue detectar o exato horário em que dormi e acordei, demonstrando todas as informações sobre como foi o meu descanso ao longo da noite detalhadamente."

— Jucyber

Autonomia de bateria

A autonomia do Casio G-Shock GBD-H2000 é uma incógnita, pois o relógio também pode ser recarregado via energia solar. Dessa forma, não dá para ter uma estimativa concreta sobre a quantidade de dias que ele pode proporcionar de uso.

No meu uso prático, conectado ao Bluetooth do celular o tempo todo, consegui gastar 20% da bateria do aparelho em uma semana. Logo, seria preciso mais de um mês, sem exposição ao sol, para drenar toda a carga.

Obviamente, se o GPS estiver ativado, esse tempo de uso é reduzido em 50%, pois o mapeamento fica trabalhando constantemente para garantir a precisão nos trajetos. Para carregar via USB, ele tem um engate parecido com um pregador de roupas, que se clipa ao relógio. Apesar de considerar o acessório maior do que o necessário, ele é mais confiável do que o carregador magnético, que pode se desenganchar e retardar a recarga.

Integração com celular

Apesar de poder ser usado de forma independente, o GBD-H2000 pode ser conectado ao celular via app. O Casio Watches permite que mais recursos do relógio sejam explorados, bem como a troca do plano de fundo entre as cinco opções possíveis.

No aplicativo, as informações são agrupadas por data, garantindo relatórios diários, semanais ou mensais mais completos. Algo curioso é que o monitoramento de sono é detalhado da mesma forma vista no app Huawei Health, com todas as fases fragmentadas para pontuar a qualidade do descanso.

Concorrentes diretos

Um concorrente direto do GBD-H2000 é o Apple Watch Ultra 2 . Por mais que se trate de um relógio com software , as características de resistência e precisão fazem com que os produtos fiquem no mesmo patamar de usabilidade.

Entretanto, a bateria do relógio da maçã tem a autonomia inferior ao da Casio , e o seu preço de R$ 9.699 faz com que ele seja R$ 4.700 mais caro do que o relógio analisado. Logo, quase o dobro do valor sem tantas diferenças relevantes, tirando o fato de ter um software embutido e ser um smartphone de pulso.

O Casio G-Shock GBD-H2000 vale a pena?

O Casio G-Shock GBD-H2000 vale a pena para quem faz parte do seu público-alvo. Ele é muito nichado, pois é atrativo para mergulhadores, aventureiros e até mesmo praticantes de triatlo. Seus recursos funcionam precisamente, o corpo é confortável, mas o preço pode ser um fator limitante.

O fato de ele custar quase R$ 5.000 faz com que ele seja ainda mais segmentado, já que nem todo esportista tem necessidade de comprar um produto caro. Porém, para quem é profissional, ou pode pagar por ele, é um produto que cumpre o que promete.

Entretanto, no meu ponto de vista ele seria ainda mais atrativo se o seu valor fosse mais próximo de R$ 3.500.

Leia a matéria no Canaltech .

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