Os fãs da Marvel já perceberam ao longo desses quase 16 anos de Universo Cinematográfico Marvel (MCU, na sigla em inglês) que as adaptações, embora muito fiéis aos quadrinhos, vez ou outra trazem mudanças substanciais em alguns heróis, vilões e eventos. Isso costuma acontecer com personagens de menos apelo, como Ms. Marvel; e, desta vez, Eco, que teve seus poderes completamente reformulados na série estreante do Disney+.
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Atenção para spoilers da série Eco, do Disney+!
Vale destacar que muitas das mudanças são bem-vindas e sincronizadas com os criadores dos quadrinhos, de maneira que as alterações têm retroalimentado os personagens nas principais mídias, tornando-os facilmente reconhecíveis pela audiência, sejam nas revistas ou no MCU. Ainda assim, alguns “ajustes” são tão grandes que fica impossível não comentá-los.
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O próprio diretor de Eco , Sydney Freeland, já havia adiantado meses atrás, em entrevista à Variety, que Maya Lopez (interpretada por Alaqua Cox), teria poderes diferentes dos que tem nas revistas. “Seu poder nos quadrinhos é que ela pode copiar qualquer coisa, qualquer movimento. É meio chato”, disse, na época.
Por que os poderes mudaram?
Como dito acima, nos quadrinhos, os poderes de Eco são a capacidade de copiar o estilo de luta de qualquer pessoa com uma precisão impressionante. Uma vez que ela aprende, essas habilidades nunca desaparecem; o que significa que podem ser incorporadas mais tarde em outras lutas — é bem parecido com o que o vilão Treinador faz há décadas nas HQs, antes mesmo de Maya Lopez.
Um dos problemas quanto a isso no MCU, é que o Treinador já apareceu no filme Viúva Negra usando seus poderes dessa forma, então, a mudança pode ter sido decretada para evitar associação ao vilão ou confusão de fãs que não estão a par dessa coincidência nos quadrinhos.
Já no Disney+, em vez de Maya “ecoar” as habilidades dos outros, seus poderes estão ligados aos seus ancestrais. À medida que a série avança, ela também tem visões de seus antepassados e das várias habilidades e forças que eles demonstraram em suas vidas passadas — uma forma de o MCU também conectar sua ligação com a ascendência indígena.
Nos quadrinhos, ela aprimorou seu corpo e suas arte marciais para se tornar uma lutadora completa, enquanto na série isso melhorou graças à sua conexão com seus ancestrais. E a maior diferença de seus poderes em relação aos quadrinhos é sua capacidade de “curar” pessoas, ou algo assim, como acontece quando ela toca o Rei do Crime e mergulha em sua mente.
Ainda não dá para saber a verdadeira extensão dos poderes de Eco no MCU, mas, a série já adiantou que suas habilidades não têm nada a ver com os quadrinhos. A mudança aconteceu de forma coerente e até é bem-vinda, mas, como sempre, muita gente vai reclamar dessa alteração.
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