Na última quarta-feira (10), o Ministério da Saúde anunciou que chegou a marca de distribuição de 2,5 milhões de comprimidos para covid-19 — mais precisamente o antiviral paxlovid (que é uma combinação entre nirmatrelvir e ritonavir), liberado pela Anvisa para venda em 2022 .
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Segundo o anúncio, cabe às unidades federativas a distribuição do remédio aos municípios, bem como a definição de quais serviços o medicamento fica disponível.
"No Brasil, o nirmatrelvir/ritonavir está disponível na rede pública para pessoas com covid-19 não grave e que possuem maior risco de progressão para a forma mais severa da doença. O antiviral demonstrou em estudos clínicos que, em comparação ao placebo, reduz em até 89% a possibilidade de hospitalização ou morte em pacientes do grupo elegível", aponta a Pasta.
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O Ministério garante, ainda, que o medicamento deve ser administrado após confirmação da doença (por teste de antígeno ou exame molecular positivo para SARS-CoV-2), e no prazo de cinco dias após o início dos sintomas de covid-19 .
Vale ressaltar que o medicamento é direcionado para pacientes imunocomprometidos com idade a partir de 18 anos e pessoas maiores de 65 anos.
De qualquer forma, o Ministério da Saúde reforça que "o melhor meio de prevenção contra casos graves e mortes por covid-19 é por meio das vacinas" e que "os imunizantes fortalecem o sistema imunológico e o preparam para enfrentar o agente infeccioso".
No próprio anúncio acerca do medicamento, a Pasta acrescentou que em 2024 será realizada a vacinação de pessoas com mais de 5 anos que não foram imunizadas anteriormente ou receberam apenas uma dose da vacina.
Paxlovid
O Paxlovid conta com dois comprimidos (nirmatrelvir e ritonavir) embalados juntos, e além de estar disponível no SUS, o medicamento para covid-19 pode ser encontrado na farmácia por mais de R$ 4,5 mil .
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