Usuários burlam regra no ChatGPT e criam bots de webnamoradas
André Lourenti Magalhães
Usuários burlam regra no ChatGPT e criam bots de webnamoradas

A GPT Store existe há pouco menos de uma semana e já é possível encontrar casos que burlam as regras: a loja apresenta vários chatbots de namoradas virtuais, tema proibido pelos termos e condições da plataforma. O site Quartz localizou uma série de bots ativos com o termo “girlfriend” (“namorada”, em tradução livre), que podem ser acessados por qualquer assinante.

Ter um bot que simule um relacionamento pode parecer inofensivo, mas é uma violação das regras da plataforma. A OpenAI informa nas políticas de uso que “não permite GPTs dedicados a promover companheirismo romântico ou realizar atividades regulamentadas”.

Para contextualizar, a GPT Store é uma loja virtual com versões personalizadas do ChatGPT, criadas pela comunidade. Qualquer assinante do serviço ChatGPT Plus pode acessar o espaço e usar bots adaptados para diversos temas, como culinária, negociação e jogos de RPG.

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Um dos exemplos encontrados pela Quartz inclui uma “Experiência de Namorada Digital Personalizada” e começa a conversa com perguntas como “Como sua namorada dos sonhos se parece?” e “O que faz você sentir-se valorizado?”.

Mesmo com a proibição da OpenAI, o assunto é popular: a reportagem revela que sete dos 30 bots de IA mais baixados nos EUA em 2023 são relacionados a namoradas, amigas ou companheiras criadas por inteligência artificial.

OpenAI também proíbe bots que imitem candidatos políticos

A situação dos bots de namoradas virtuais é apenas um exemplo da dificuldade para controlar o uso de IA para fins indevidos. Com a chegada de eleições em diversos países, incluindo os EUA, o descontrole pode ficar ainda mais perigoso.

Nesse caso, a OpenAI lançou uma série de novas medidas para controlar o acesso à IA generativa no período eleitoral: uma delas proíbe que as pessoas criem versões do ChatGPT que imitem personalidades políticas.

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