Agência Espacial Europeia aprova detector de ondas gravitacionais
Danielle Cassita
Agência Espacial Europeia aprova detector de ondas gravitacionais

O estudo das ondas gravitacionais acaba de ganhar um belo impulso vindo da Agência Espacial Europeia (ESA). O comitê do programa de ciência da ESA acaba de aprovar o planejamento e construção da missão LISA, sigla de Laser Interferometer Space Antenna (ou Antena espacial de interferômetro a laser, em tradução literal).

A decisão de seguir com o desenvolvimento da LISA representa a adoção dela, um passo importante para a missão se tornar realidade. De forma resumida, isso significa que a tecnologia necessária, seu conceito e cronograma foram aprovados, permitindo que a agência siga para a construção das espaçonaves e dos seus instrumentos.

A ideia é que a LISA seja formada por uma constelação de três satélites, que vão ficar em três pontos separados em uma órbita heliocêntrica. Assim, eles vão formar um triângulo ligado por feixes laser disparados por 2,5 milhões de quilômetros no espaço.

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Os feixes vão funcionar como detectores de ondas gravitacionais ; quando alguma delas passar por lá, ela vai alterar o comprimento de cada “lado” deste triângulo. Depois, os instrumentos de bordo da LISA vão registrar as mudanças e enviar os dados para a Terra.

Com a aprovação, a ESA está livre para solicitar e escolher fornecedores para o trabalho, e é possível que o processo de montagem comece no ano que vem. Mesmo assim, os membros da missão sabem que a tarefa não vai ser fácil. “A LISA é um experimento que nunca foi feito antes”, observou Nora Lützgendorf, cientista de projeto da LISA.

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