Observatório Vera C. Rubin vai receber a maior câmera já construída
Danielle Cassita
Observatório Vera C. Rubin vai receber a maior câmera já construída

O futuro Observatório Vera C. Rubin vai contar com a maior câmera digital já feita. Parte do telescópio Large Synoptic Survey Telescope (LSST), a câmera pesa 2,8 toneladas, e é tão grande que seu tamanho pode ser comparado ao de um veículo para quatro pessoas.

Seus componentes foram combinados em uma estrutura única em 2022, e atualmente ela segue em desenvolvimento na Califórnia. O esperado é que comece a funcionar no ano que vem, tirando fotos em resolução de 3.200 megapixels — as imagens que produzir vão ser tão grandes que, para vê-las, seriam necessárias mais de 300 televisões de tamanho médio!

Durante suas operações, a câmera vai realizar varreduras completas do céu a cada três dias, repetindo o movimento várias vezes. O esperado é que, ao longo de dez anos, ela colete dados sobre 20 milhões de galáxias , 17 bilhões de estrelas e seis milhões de outros objetos.

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Bruno Dias, presidente da Sociedade Chilena de Astronomia, afirma que o dispositivo vai permitir que os astrônomos passem de “estudar uma estrela e saber toda a física em profundidade dessa estrela, para estudar bilhões de estrelas de uma só vez”.

Os recursos dela dão um gostinho do que esperar do Observatório Vera C. Rubin, que vai ajudar os cientistas a estudar a energia e matéria escuras . O observatório deve iniciar suas operações no ano que vem, usando um telescópio de 8,4 m e a câmera observar o céu durante uma década, coletando dados que podem responder grandes perguntas sobre a estrutura e evolução do universo.

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