Apple não planeja obter licença para oxímetro do Apple Watch
Vinícius Moschen
Apple não planeja obter licença para oxímetro do Apple Watch

Após ter se envolvido em uma disputa de patentes com a empresa de produtos de saúde Masimo, a Apple indicou que não pretende obter uma licença para o recurso de oxímetro no Apple Watch. A informação foi confirmada pelo CEO Tim Cook, em entrevista ao canal CNBC .

O executivo afirma que a marca estaria mais empenhada em apelar da decisão que deu ganho de causa para a Masimo, em vez de procurar negociações de conciliação.

Os modelos Apple Watch Series 9 e Ultra 2 tiveram as vendas interrompidas por alguns dias, e a comercialização só foi retomada após a Apple ter paralisado o funcionamento do oxímetro nas unidades novas.

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Na entrevista, Cook ainda apontou que “existem muitas motivações para comprar o relógio, mesmo sem o sensor de medição de oxigênio no sangue”.

Recentemente, o CEO da Masimo chegou a afirmar que o oxímetro do Apple Watch não funciona como deveria, e quem usa o produto estaria melhor sem o recurso. Estimativas apontam que o executivo já teria gasto cerca de US$ 100 milhões (aproximadamente R$ 492 milhões em conversão direta) na batalha judicial contra a marca de Cupertino.

As punições contra a Apple foram definidas pela International Trade Commission (ITC), que julgou a marca culpada de infringir diversos pontos das patentes da Masimo. Isso teria acontecido após uma série de reuniões entre as duas marcas por volta de 2013, e subsequente migração de funcionários da Masimo para a Apple.

Por outro lado, a Apple acusa a Masimo de supostamente querer obter vantagens mercadológicas, já que a retirada do Apple Watch abriria espaço para o W1, relógio da Masimo que também tem foco em recursos de saúde e oxímetro integrado.

É interessante destacar que a decisão do ITC é válida apenas para os relógios vendidos nos EUA. Desta forma, a marca não deixou de comercializar o Apple Watch em outros países, e o recurso de oxímetro continua funcionando normalmente em unidades novas compradas em outros locais — incluindo o Brasil.

Além disso, os relógios que já estavam em circulação até o dia 18 de janeiro permanecem com a medição de saturação de oxigênio no sangue, mesmo nos EUA.

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