O primeiro supercarro de rua da Red Bull Racing, equipe multicampeã nas pistas de Fórmula 1, finalmente vai entrar em produção. Quando estiver pronto, dará a um grupo quase exclusivo de pessoas a chance de ter um verdadeiro “monstro” dentro da própria garagem.
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O futuro rival do Mercedes AMG-One foi anunciado inicialmente em 2022 e ficará sob responsabilidade da Red Bull Advanced Technologies, braço de engenharia do grupo. O mentor principal, e criador do RB17, é Adrian Newey, um dos engenheiros mais conceituados da Fórmula 1 e hoje Diretor Técnico da RBR.
“O RB17 destila tudo o que sabemos sobre a criação de carros de Fórmula 1 vencedores de campeonatos em um pacote que oferece níveis extremos de desempenho em um carro de pista de dois lugares”, adiantou Newey.
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Segundo o engenheiro, o supercarro que a Red Bull está preparando para as ruas será tão impressionante que elevará o design e os limites técnicos “muito além do que estavam anteriormente disponíveis para entusiastas e colecionadores”.
RB17 terá edição limitada (e cara)
O uso da palavra “colecionadores” foi muito bem empregado por Adrian Newey. Afinal, o RB17 terá produção limitada a 50 unidades, e um preço que tornará o grupo de proprietários ainda mais seletivo.
Os 49 interessados em comprar o RB17 (já que uma unidade ficará com o próprio Newey) terão que desembolsar uma pequena fortuna para integrar o grupo de colecionadores. O preço inicial do supercarro foi estipulado em 5 milhões de libras, pouco mais de R$ 31 milhões na conversão direta — sem contar os impostos.
Quem tiver condições de comprar uma das 49 unidades do RB17 levará para casa uma máquina equipada com um powertrain híbrido, formado por um motor a combustão V10 naturalmente aspirado, capaz de entregar ao condutor 1.000 cv de potência, além de um elétrico que gera 200 cv extras, totalizando potência combinada superior a 1.100 cv.
A Red Bull Advanced Technologies prometeu revelar todos os detalhes técnicos do supercarro “oportunamente”, talvez ainda neste mês de fevereiro, e marcou o início da produção para 2025 em Milton Keynes, na Inglaterra.
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