Vídeo mostra autonomia impressionante de robôs da OpenAI
Nathan Vieira
Vídeo mostra autonomia impressionante de robôs da OpenAI

Os robôs humanoides têm conquistado cada vez mais espaço, sob as promessas de ajudar com determinados trabalhos manuais. Na última quinta (8), a empresa 1X mostrou em vídeo os progressos de suas maiores apostas — os robôs Eve, alimentados por chips da Open Ai, criadora do ChatGPT .

A empresa norueguesa aponta, em comunicado, que cada comportamento de seus robôs humanoides Eve é controlado por uma única rede neural baseada na visão que emite ações a 10 Hz. A rede neural consome imagens e emite ações para controlar a direção, os braços, a pinça, o tronco e a cabeça das máquinas.

A equipe conta que, para treinar os modelos que geram esses comportamentos, foi necessário reunir um conjunto de dados diversificado e de alta qualidade, com demonstrações em 30 robôs.

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A OpenAI colocou seus chips no ano passado, como parte de uma rodada de financiamento de US$ 25 milhões (o equivalente a R$ 124 milhões). No entanto, mais investimentos devem chegar: simplesmente US$ 100 milhões (cerca de R$ 497 milhões).

Robôs humanoides em evolução

"Usamos esses dados para treinar um “modelo básico' que compreende um amplo conjunto de comportamentos físicos, desde limpar e arrumar casas, pegar objetos e interagir socialmente com humanos e outros robôs", diz o comunicado. Veja os robôs em ação:

A próxima fase envolveu ajustar esse modelo para alinhar o comportamento com a resolução de tarefas específicas (como abrir uma determinada porta). "Essa estratégia nos permite integrar novas habilidades em apenas alguns minutos de coleta de dados e treinamento", salienta a empresa.

A 1X garante a capacidade de ensinar aos nossos robôs habilidades curtas de manipulação móvel não é mais limitada pelo número de engenheiros de IA, então isso "cria muitos flexibilidade no que os humanoides podem fazer por possíveis clientes".

A empresa responsável pelos robôs humanoides alimentados pela OpenAI defende, ainda, que o vídeo não contém teleoperação, ou seja: “Sem computação gráfica, sem cortes, sem acelerações de vídeo, sem reprodução de trajetória roteirizada”. Logo, os robôs são inteiramente controlados por redes neurais.

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