A Microsoft está ampliando suas parcerias na área de inteligência artificial e vai fechar um acordo chamativo com a Mistral, concorrente francesa da OpenAI, atualmente a principal parceira da MS no segmento de IA. A startup tem somente dez meses de existência, mas agora ganha uma parceria de peso e tem parte de suas ações adquiridas pela dona do Windows neste processo.
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O acordo prevê, entre outras coisas, a disponibilização dos modelos de inteligência artificial da Mistral aos clientes do serviço de nuvem Azure. Além disso, a parceria envolve a junção de esforços de ambas as companhias para gerar novos modelos de linguagem avançados.
De acordo com o site Financial Times, a Microsoft fez um investimento modesto em uma parte da empresa francesa, mas não quis revelar o quanto desembolsou para isso. A Gigante de Redmond já investeiu mais de US$ 10 bilhões de dólares na OpenAI.
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O arsenal da Mistral
A título de curiosidade, a Mistral anunciou nesta terça (26) o seu novo modelo de IA, chamado Mistral Large, concorrente direto do modelo GPT-4 da OpenAI. A equipe da companhia francesa defende que “o Mistral Large apresenta resultados consistentes em benchmarks padrão, tornando-se o segundo modelo do mundo disponível por meio de uma API (junto com o GPT-4)”. Atualmente, a startup europeia conta com Le Chat como uma de suas principais apostas para enfrentar o ChatGPT e o Gemini na categoria de chatbots inteligentes.
Além disso, a Mistral tem tradição de disponibilizar seus softwares em código aberto , mas o Mistral Large é uma exceção. Com a nova parceria com a Microsoft, a startup francesa de IA pode se ver aberta a novas oportunidades comerciais, mas os detalhes do investimento permanecem em sigilo.
Novos ares após crise
A parceria da Microsoft com a Mistral vem depois de um período turbulento para a OpenAI. Em novembro do ano passado, o cofundador e CEO da OpenAI, Sam Altman, foi demitido pelo conselho da organização , mas voltou ao cargo após somente cinco dias .
Passada a crise, a Microsoft conseguiu uma posição de “observadora” no conselho da entidade sem fins lucrativos que controla a OpenAI, ganhando mais transparência sobre as operações internas da companhia, mas sem direito a voto nas decisões importantes.
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