No deserto da Arrábia Saudita, está em desenvolvimento um dos projetos arquitetônicos mais ambiciosos da atualidade: a construção de uma cidade faraônica, concentrada em um único edifício espelhado com 170 km de extensão, a partir do zero. Na segunda-feira (26), os responsáveis pelo prédio The Line, parte do complexo Neom, mostraram como está o gigante canteiro de obras em vídeo.
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Com a promessa de ser alimentada por fontes renováveis de energia — o que vai romper com a dependência dos combustíveis fósseis e do petróleo —, a cidade The Line deve ser parcialmente entregue em 2030. Para isso, as equipes sauditas de construção operam 24 horas por dia, todos os dias da semana.
A seguir, assista o vídeo, em inglês, que apresenta o atual estágio de construção:
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Quando a obra for concluída, a expectativa do príncipe herdeiro da Arábia Saudita, Mohammed bin Salman Al Saud, é que a cidade futurística entre para a história humana assim como entraram as Pirâmides de Gizé e a Grande Muralha da China .
Construção do projeto The Line
No vídeo, é possível observar o que é, muito possivelmente, o maior processo de terraplanagem da história da humanidade — embora a equipe do Guinness World Records não tenha atestado o feito.
A etapa é a base da construção, já que é preciso, antes de tudo, aplainar e aterrar o terreno para que a construção comece a subir e as vigas sejam colocadas. Inúmeras escavadeiras e filas de caminhões auxiliam nesta operação que precisa movimentar milhões de metros cúbicos de terra.
Diante das imagens, parte do ceticismo inicial em relação à obra faraônica da Arabia Saudita começa a se desfazer. É inegável que o trabalho está progredindo e há mais do que renderizações sobre o projeto final.
Cidade futurística e sustentável no deserto
O edifício-cidade com 200 metros de largura e 170 km de extensão será erguido no noroeste do país, próximo ao Mar Vermelho. A expectativa é que o prédio possa abrigar uma população de 9 milhões de pessoas, algo próximo à ocupação de Nova York.
Os habitantes da cidade The Line poderão optar entre andar a pé ou pegar um trem de alta velocidade, que vai percorrer toda a área em 20 minutos. Não existirão carros e nem motos, o que reduzirá a emissão de carbono. Apenas fontes renováveis de energia serão usadas para manter as instalações.
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