O projeto mais ambicioso em que o estúdio já trabalhou. É assim que a desenvolvedora Team Ninja descreve Rise of the Ronin , o próximo exclusivo do PlayStation 5 que chega às lojas no dia 22 de março. A união desses dois poderes, aliás, também configurou o título como uma das principais apostas do primeiro semestre para os jogadores da plataforma, principalmente em um período sem novos lançamentos de grandes franquias .
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A desenvolvedora é a mesma de franquias como Nioh e Ninja Gaiden , mas enquanto as similaridades devem existir, Rise of the Ronin segue um caminho diferente. A Sony e o Team Ninja o descrevem como um RPG de ação , com mecânicas profunda e combates complexos, mas igualmente acessível, sem ecoar as memórias instantâneas que o associam a outro título recente, Sekiro: Shadows Die Twice .
A similaridade, claro, aparece no cenário, com o Japão Feudal em profunda crise, e no estilo visual soturno e quase sombrio. É um período de guerra, afinal de contas, com o jogador passando por diferentes cidades e também explorando o interior do país tecendo alianças, fazendo inimigos e se envolvendo no conflito que mudou a história nipônica no século XIX.
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Qual é a história de Rise of the Ronin?
Estranhamente chamado no Brasil de A Ascensão do Ronin , no que parece ser uma nova leva de títulos traduzidos por aqui, o game se passa logo depois da reabertura do Japão. Estamos no final do Período Edo e em plena Guerra Boshin, também conhecida como Revolução Japonesa, que devolveu os poderes ao Imperador.
Acima disso, há a insatisfação quanto aos rumos da modernização do Japão e a reabertura à influência estrangeira, após dois séculos de isolamento. Desse duelo de forças entre os ainda partidários do xogunato e aqueles que preferem a direção do suposto progresso, resultou o que conhecemos hoje como a Restauração Meiji e o início do que é considerada a era moderna do país. Quem assistiu ao clássico anime Samurai X sabe bem do que se trata.
Há quem chame esta de “revolução pacífica”, ainda que a contagem varie entre 3,5 mil e 8 mil mortos. No ensejo do combate direto, Rise of the Ronin permite que criemos nosso personagem para partir na exploração e no combate, tecendo alianças e acompanhando por dentro a luta entre forças políticas tão distintas.
Escolhas feitas em diálogos e outros momentos importantes alteram a trama, com o protagonista se tornando parceiro ou inimigo dos personagens. Enquanto isso, o mundo aberto nos leva do interior rural do Japão a grandes cidades como Yokohama, Edo e Quioto, com diferentes meios de navegação que também podem ser usados como método de fuga ou ataque furtivo.
Como Rise of the Ronin traz um guerreiro anônimo como protagonista, também se abriu a possibilidade de modo multiplayer. No game, a Team Ninja incluiu a jogabilidade cooperativa para até três pessoas, possibilitando a estratégia nos combates ou um auxílio nos momentos mais difíceis — a seleção de dificuldade em tempo real, ainda, garante a acessibilidade, junto com outros recursos focados.
Rise of the Ronin é da mesma produtora de Nioh e Ninja Gaiden
Quem acompanha o mercado de jogos sabe que o Team Ninja é um nome de peso. A própria desenvolvedora também sabe disso e, ao desenvolver A Ascensão do Ronin , contou com a ajuda da própria Sony e usou sua experiência para desenvolver algo diferente do estilo Soulslike ou do hack ‘n slash que poderia se esperar dela.
O cenário, aliás, também é pouco visto nos games, apesar de já ter sido o tema de filmes como O Último Samurai , lançado em 2003 e estrelado por Tom Cruise ( Top Gun: Maverick ). O foco em um mundo aberto, narrativa não-linear e um protagonista anônimo trouxe desafios adicionais à equipe, justificando o aspecto grandioso do projeto.
Afinal de contas, são quase 10 anos de desenvolvimento de um game que viria à luz somente em 2022, quando foi anunciado pela Sony. Agora, essa jornada que começou em 2015 está prestes a chegar às mãos dos jogadores, com o lançamento de Rise of the Ronin marcado para o dia 22 de março, exclusivamente no PlayStation 5 .
Leia a matéria no Canaltech .
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