Aurora boreal brilha na Escócia após tempestade solar
Danielle Cassita
Aurora boreal brilha na Escócia após tempestade solar

Auroras boreais espetaculares brilharam no Reino Unido no domingo (3) após uma tempestade solar . Segundo relatos de observadores, o fenômeno foi visível da Escócia até a Cornualha, na Inglaterra.

Andrew Fusek Peters vive em Shropshire, condado na zona oeste da Inglaterra, e conseguiu registrar as cores do fenômeno. Em uma publicação no X, antigo Twitter , ele relata que foi ao castelo Hopton, no vilarejo homônimo, e enfrentou a temperatura de 1ºC para aguardar a aurora.

“Valeu a pena!”, comemorou. A foto abaixo mostra o porquê:

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Já o usuário lee Nuttall, identificado como midlands_night_sky, publicou uma foto da aurora no Instagram . Ele conta que “as nuvens finalmente se abriram no céu, finalizando a noite com um pouco de boa astrofotografia”.

Os moradores no Reino Unido foram alertados sobre a ocorrência das auroras no fim da tarde de domingo, quando houve um pico de atividade no Sol. O aumento da atividade no nosso astro seguiu até por volta das 18h, no horário de Brasília.

O alerta foi emitido pela AuroraWatch UK, organização da Universidade de Lancaster que monitora a atividade em nosso astro.

Como a aurora boreal é formada

Como as fotos mostram, as auroras boreais são faixas luminosas que ocorrem nas regiões polares dos hemisférios sul e norte. Elas são resultado de tempestades magnéticas causadas pela atividade do Sol, como ejeções de massa coronal e explosões solares .

As partículas destes fenômenos viajam pelo espaço no vento solar. Quando chegam à Terra, o campo magnético do nosso planeta as direciona para as camadas mais altas da atmosfera; ali, as partículas colidem com gases atmosféricos e emitem luz, formando belas auroras.

É esperado que as auroras boreais aconteçam com maior frequência nos próximos anos. O Sol está chegando ao máximo solar , nome dado ao pico de atividade em seu ciclo de 11 anos. Isso significa que manchas solares e ejeções de massa coronal devem ocorrer com mais frequência, liberando partículas em direção à atmosfera da Terra.

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