5 motores de carro que fizeram sucesso no Brasil
Paulo Amaral
5 motores de carro que fizeram sucesso no Brasil

O motor Fire, da Fiat, vai receber a merecida aposentadoria no Brasil em um futuro próximo, pois, durante os mais de 40 anos em que equipou os modelos da marca italiana, apresentou inovações e conquistou fãs.

Assim como o propulsor da Fiat, há outros motores de carro que fizeram sucesso no Brasil, mas, atualmente, não estão nas linhas de produção das montadoras e só podem ser encontrados no mercado de usados.

Confira 5 motores de carros que fizeram sucesso por aqui e deixaram saudade no coração dos fãs.

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5. Fiat Fiasa

Vamos abrir a lista de 5 motores de carro que fizeram sucesso no Brasil com um antecessor do Fire: o Fiat Fiasa. O propulsor projetado pelo engenheiro Aurelio Lampredi ficou em linha entre 1976 e 2004 e estreou sob o capô do icônico Fiat 147.

A primeira geração do Fiat Fiasa tinha carburador de corpo simples, 1.049 cm³ e 48 cv de potência. Aprimorado nos anos 1990 para se adequar aos descontos oferecidos pelo governo, teve as cilindradas reduzidas para 994 cm³ e passou a equipar um dos carros mais icônicos da marca, o Uno Mille.

4. Honda K20

Não dá para falar de motores que fizeram sucesso no Brasil sem colocar na lista um representante dos carros japoneses. E, entre os muitos propulsores competentes e duráveis, o escolhido foi o Honda K20.

O motivo para a escolha é óbvio para quem curte carros esportivos. O K20 é o motor que equipa a versão Si do Honda Civic nacionalizado, que estreou no mercado brasileiro em 2007 e, até hoje, é idolatrado pelos fãs da marca.

O Honda K20 selecionado para a lista do Canaltech é um propulsor de 2.0 litros 16V i-VTEC aspirado, que entrega 192 cv de potência a 7.800 giros. O desempenho logo lhe colocou como um dos preferidos dos “preparadores”, que enxergam no K20 o motor ideal para desenvolver ainda mais potência.

3. GM Família II

Mais um motor que fez muito sucesso no Brasil é o chamado Família II, da General Motors, que por aqui estreou sob o capô de um dos carros mais icônicos da Chevrolet: o Monza, saudoso modelo que foi vendido nas versões hatch e sedan no país.

O Família 2 que estreou no mercado brasileiro era 1.6, tinha carburador de corpo simples e entregava entre 72 cv e 75 cv, dependendo do combustível utilizado no tanque. Posteriormente, ganhou versões mais potentes, 1.8 e 2.0, que injetavam até 110 cv na “veia” do motorista.

Além do Monza, que recebeu injeção eletrônica e aumentou a potência para 116cv na versão SE 500EF, o GM Família II também se fez presente na família Kadett, tanto no hatch quanto na “perua”, a Ipanema, na picape S10 e até no luxuoso sedan Omega.

O Família II foi nacionalizado em 1996 e, com variantes de 8 e 16 válvulas, esteve sob o capô do Astra, da Zafira e da terceira geração do Vectra. Não é à toa que fez tanto sucesso por aqui, não é?

2. Ford CHT

O Ford CHT é um motor que até mesmo quem não é muito ligado em carros ao menos já ouviu falar. O propulsor nasceu na França, mas, no Brasil, ficou famoso por equipar as várias gerações do Corcel e do Corcel II, a partir de 1968.

Foi nos anos 1980, porém, com o lançamento do Escort, que o motor CHT, ou Compound High Turbulence , como diz a sigla em inglês, entrou definitivamente para a história dos motores que fizeram sucesso no Brasil.

O propulsor passou a equipar a versão esportivada do Escort, batizada de XR3, e durante o tempo em que a joint venture entre Ford e Volkswagen existiu (lembram-se da Autolatina) também esteve sob o capô de alguns carros da marca alemã. Ele se aposentou definitivamente em 1996, com o fim da parceria entre as marcas.

1. Volkswagen AP

O Volkswagen AP fecha nossa lista de motores que fizeram sucesso no Brasil com todos os méritos. Afinal de contas, há até um apelido para os fãs de carteirinha do propulsor, até hoje conhecidos como “apezeiros” .

O motor AP, assim como o CHT, também esteve presente sob o capô de modelos da Volkswagen e da Ford, por conta da Autolatina, mas foi na montadora alemã que transformou carros “populares” em verdadeiras paixões nacionais.

Até hoje, mais de uma década após sua aposentadoria, oficializada em 2012, o motor AP (sigla para Alta Performance) segue como um dos preferidos dos preparadores e dos “fuçadores” de plantão, que adoram transformar Gol , Voyage, Saveiro e Parati fabricados a partir de 1986 em autênticos “rachadores”.

O AP evoluiu e chegou até a equipar a primeira versão esportivada do Gol (GT), com o AP-800 S, que entregava 106 cavalos de potência, embora, oficialmente, a marca declarasse menos ( 99 cv) por conta dos impostos aplicados à época. Ele saiu de linha em 2012, com o fim de produção da Parati Geração 4.

Leia a matéria no Canaltech .

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