A NASA anunciou novos planos para mitigar o lixo espacial na órbita terrestre. A agência publicou a primeira parte da sua Estratégia de Sustentabilidade Espacial, uma iniciativa desenhada para lidar com as mudanças do ambiente espacial sem abrir mão da sua preservação para gerações futuras. Nesta etapa, a estratégia é focada na órbita da Terra, mas deve ser expandida para outros domínios no futuro.
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“O lançamento dessa estratégia marca um verdadeiro progresso para a NASA na sustentabilidade espacial”, descreveu Pam Melroy, administradora adjunta na agência espacial. Com a nova iniciativa, a NASA planeja medir e avaliar a sustentabilidade espacial na órbita da Terra , incentivar a adoção de práticas sustentáveis e compartilhar informações com o restante da comunidade espacial global.
Melroy alertou que o espaço está ficando cada vez mais ocupado por objetos espaciais. “Se quisermos garantir que as partes críticas do espaço sejam preservadas para que nossos filhos e netos possam continuar usando-as para o benefício da humanidade, a hora de agir é agora”, ressaltou.
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Para isso, a NASA já conta com diferentes entidades que trabalham nas melhores práticas, ferramentas analíticas e tecnologias usadas em todo o mundo. Agora, a ideia é unir estes recursos para que a agência possa direcionar os esforços às questões que mais exigem atenção. Um diretor de sustentabilidade espacial vai ser nomeado, sendo o responsável pela coordenação de atividades na área de combate aos detritos espaciais.
Segundo estimativas da Agência Espacial Europeia atualizadas em dezembro de 2023, a órbita da Terra abriga mais de 36 mil pedaços de lixo espacial com mais de 10 cm de comprimento; ao considerar aqueles com dimensões entre 1 mm e 1 cm, o número aumenta para 130 milhões.
Muitos destes detritos orbitais se movem a velocidades sete vezes maiores que aquela de uma bala. Para evitar colisões com eles, satélites e até a Estação Espacial Internacional precisam realizar manobras de desvio.
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