Toque físico reduz dor, depressão e ansiedade
Nathan Vieira
Toque físico reduz dor, depressão e ansiedade

O toque físico pode reduzir a dor e os sintomas de depressão e ansiedade. É o que conclui uma revisão publicada na revista científica Nature Human Behavior na última segunda-feira (8). Segundo a metanálise, esse tipo de contato promove o bem-estar físico e mental.

Ao todo, 212 estudos fizeram parte da revisão promovida por pesquisadores do University Hospital Essen (Alemanha). Uma das descobertas é que os toques são especialmente eficazes na regulação dos níveis de cortisol, conhecido como hormônio do estresse .

Dentre os projetos analisados, 85 envolviam especificamente os adultos. Enquanto isso, 52 envolviam recém-nascidos.

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O interesse dos pesquisadores nesse público se deve ao fato de que o tato é o primeiro sentido a se desenvolver nos bebês.

E um ponto curioso levantado pela análise é que os humanos tiveram benefícios semelhantes em termos de saúde física quando tocados por outros humanos e por objetos, como robôs sociais ou mesmo cobertores. Você já abraçou seu travesseiro em busca de alívio enquanto chorava à noite? Então. É nessa mesma linha de raciocínio.

“Significa que precisamos de realizar mais investigação sobre o potencial dos cobertores pesados ​​ou dos robôs sociais para melhorar o bem-estar das pessoas, especialmente durante situações de limitação de contacto, como a recente pandemia de covid-19”, apontam os pesquisadores, em comunicado.

Mas como já é de se esperar, o impacto positivo na saúde mental é maior para o toque humano do que para o toque de objetos.

Outras considerações do estudo é que o tipo de toque e sua duração não interferem no resultado. Apesar disso, tocar a cabeça traz maiores benefícios à saúde do que tocar outras partes do corpo.

Abraço conforta corpo e mente

A literatura científica já indica que o abraço faz bem para a mente , como é o caso de um estudo da Ruhr University Bochum, que mostra que o abraço diminui efeitos do cortisol.

Um projeto da Carnegie Mellon University reforça essa ideia ao comprovar que abraços podem impactar até o nível de imunidade e manter as pessoas mais saudáveis, reduzindo a chance de ficar doente.

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