Documentário clássico dos Beatles vai ganhar versão restaurada no Disney
Paulinha Alves
Documentário clássico dos Beatles vai ganhar versão restaurada no Disney

Boas notícias para os fãs de Beatles. Let It Be , documentário sobre o quarteto de Liverpool lançado em abril de 1970 e que, desde o início dos anos 1980, estava fora de circulação, finalmente poderá ser assistido no Disney + em uma versão restaurada por Peter Jackson.

Dirigido por Michael Lindsay-Hogg, o filme nunca foi lançado em DVD, Blu-Ray ou streaming , contando apenas com cópias piratas ainda existentes. E, como é de se esperar, essa versão traz um visual bastante sofrível.

Embora não haja um motivo oficial para o longa-metragem ter sido esquecido no baú pela ABKCO Records e a United Artists, por muito tempo o título esteve associado à separação de John Lennon, Paul McCartney, George Harrison e Ringo Starr. Isso porque o fim da banda, anunciado um mês antes de sua estreia, respingou no marketing do documentário, fazendo com que ele ganhasse uma aura melancólica e sombria que afastou muito de seus fãs.

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Quando Jackson, no entanto, deu início a série documental The Beatles: Get Back , ele teve acesso ao material original do longa-metragem, de onde tirou, inclusive, algumas das cenas presentes no projeto lançado em 2021. Essa volta aos arquivos dos Beatles fez com que o cineasta se encantasse por Let It Be e, percebendo a riqueza do material, decidisse investir no documentário.

Sob o selo da sua empresa Park Road Post Production, o diretor fez então uma restituição bastante meticulosa do longa-metragem, utilizando a mesma tecnologia de remasterização de som de Get Back e tratando as imagens do documentário a partir do negativo original de 16 mm.

Let It Be e Get Back se complementam

De acordo com Jackson, em entrevista à Variety, o produtor nunca quis suplantar a importância ou as gravações de Lei It Be com o lançamento de Get Back . Na verdade, desde o começo, ainda que algumas imagens da produção original tenham ido para o seu documentário, a ideia era que os projetos se complementassem.

“Agora penso em tudo isso como uma história épica, finalmente concluída após cinco décadas. Os dois projetos apoiam-se e melhoram-se mutuamente: Let It Be é o clímax de Get Back , enquanto Get Back fornece um contexto vital que falta para Let It Be ”, confessou.

Lindsay-Hogg, por sua vez, disse ao New York Times estar muito animado com a restauração do material e que “a nova versão é uma versão do século 21 de um filme do século 20. É certamente uma versão mais brilhante e vívida do que a do vídeo original”, esclareceu.

A versão remasterizada de Let It Be ainda não tem data oficial para chegar ao catálogo do Disney+.

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