Uma nova tecnologia da NASA vai ao espaço. Estamos falando da vela solar Advanced Composite Solar Sail System (ou apenas CS3), uma das cargas úteis que o foguete Electron, da Rocket Lab, vai lançar na missão Beginning of the Swarm a partir das instalações na Nova Zelândia.
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- Novo conceito de vela solar promete mais eficiência
Esta não é a primeira vela solar lançada — a Sociedade Planetária, por exemplo, levou ao espaço sua vela LightSail 2, cuja missão chegou ao fim após mais de 3 anos de navegação . A diferença é que a ACS3, instalada em um pequeno satélite, promete desenvolver ainda mais a tecnologia.
"A missão planeja testar a implantação de novas barras compostas que vão desenrolar a vela solar para medir cerca de 9 metros de cada lado, ou aproximadamente o tamanho de um pequeno apartamento no total", explicou a Rocket Lab na descrição da missão.
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Os dados obtidos durante a missão vão ajudar os cientistas a criar velas ainda maiores para missões diversas, que vão desde satélites que observam o clima espacial até missões de reconhecimento de corpos pequenos, como asteroides .
A ACS3 é a carga útil secundária da missão, enquanto o “passageiro principal” é o NEONSAT-1. Trata-se de um satélite de observação da Terra que vai usar uma câmera de alta resolução e inteligência artificial para monitorar e acompanhar desastres naturais.
A janela para o lançamento se abre às 19h no horário de Brasília. A transmissão começa 30 minutos de antecedência, e para acompanhar os eventos, é só acessar o site da Rocket Lab .
O que é vela solar?
As velas dos barcos usam o vento para navegar pelo mar , enquanto as velas solares fazem algo parecido com a luz solar. Elas aproveitam os fótons, as partículas de luz que, embora não tenham massa, causam um empurrãozinho sutil quando se chocam com algo.
A Terceira Lei de Newton descreve que toda ação deve estar acompanhada de uma reação de mesma intensidade e em sentido oposto. E o que isso tem a ver com a vela solar? Bem, quando os fótons atingem uma espaçonave, ela é levemente empurrada para a direção oposta. Claro, poucos fótons não causam efeitos perceptíveis, mas se estiverem em grande quantidade podem oferecer impulso significativo.
É por isso que as velas solares são altamente eficientes: elas não precisam de combustível para oferecer propulsão e podem acelerar constantemente, viajando a velocidades que nem mesmo foguetes convencionais poderiam chegar. Além disso, elas também podem ser impulsionadas por feixes de laser.
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