Com a chegada de uma massa de ar frio de origem polar, as temperaturas caem na maior parte do Rio Grande do Sul, que ainda enfrenta os efeitos da catástrofe ambiental relacionada com as enchentes. A previsão é que os termômetros fiquem abaixo de 0 °C nas regiões mais elevadas e há risco de geadas. A nova condição climática afasta temporariamente a nebulosidade e as chuvas, que já provocaram 147 mortes na região.
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Na região Sul do Brasil, o que inclui todo o estado do Rio Grande do Sul, o frio deve durar até quarta-feira (15). Há um alerta laranja de "perigo" devido ao declínio das temperaturas, como informa o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). As temperaturas podem cair mais de 5 °C, representando potencial risco à saúde.
Com menor abrangência territorial, o Inmet também emitiu três alertas para geadas previstas para amanhã, com possíveis temperaturas abaixo de 0 °C. Este é um indicativo de que os gaúchos terão pelo menos mais um dia de frio.
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Enquanto isso, no litoral do Rio Grande do Sul, as atenções estão voltadas para a ocorrência de ventos costeiros, o que dificulta o escoamento de água da Lagoa dos Patos e pode manter os alagamentos em alguns pontos. O lago Guaíba também apresenta altas ondas, maiores que as observadas na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro .
Queda das temperaturas no RS
Conforme indicam as previsões da empresa de meteorologia ClimaTempo, amanhã “deve ser o dia mais frio no Rio Grande do Sul, dentro do período de atuação desta nova massa de ar frio. Provavelmente será o dia mais frio deste ano, até o momento”.
Neste cenário, as geadas são previstas ao amanhecer, o que deve afetar diferentes regiões do estudo, como Campanha, no Planalto e na Serra. Por exemplo, no município de São José dos Ausentes, a previsão é que os termômetros “despencam” para −1 °C. Em Caxias do Sul, a mínima pode ser de 5 °C — nesta cidade gaúcha, os moradores foram afetados por tremores de terra na segunda-feira (13) .
Frio "espanta" a chuva?
Enquanto a massa de ar fria estiver no Sul, as chuvas e precipitações diminuem na maioria dos locais. No entanto, a trégua será curta, já que, na quinta-feira (16), está prevista “uma nova mudança na circulação dos ventos, em vários níveis da atmosfera, vai gerar novas áreas de instabilidade sobre o Rio Grande do Sul trazendo a chuva de volta”, afirma o ClimaTempo.
Devido ao retorno das chuvas, os especialistas ainda não sabem dizer qual a previsão para as águas baixarem definitivamente, com o fim das inundações e alagamentos. É, muito possível, que isso só ocorra após o dia 22 de maio .
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