Ser banido de algum serviço é sempre uma situação bastante complicada, muitas vezes porque o usuário nem sabe direito o que ocasionou o fim do contrato. A Netflix tem alguns termos de uso bastante claros em relação a isso, listando motivos que dão direito à empresa de simplesmente cancelar a sua conta e acesso ao streaming .
O problema é que nem todo mundo lê esses termos de uso e pode não entender exatamente o que não pode fazer se quiser manter a sua conta da Netflix ativa. Os motivos são muito claros e aqueles que utilizam o serviço normalmente não precisam se preocupar, mas se você tem curiosidade em saber o que pode te banir da Netflix, esse é um bom momento para descobrir.
3. Gravar e vender conteúdo da Netflix
Um dos pontos principais de um serviço de vídeo por streaming é o acesso à conta para poder reproduzir o conteúdo ofertado. Gravar esse conteúdo para compartilhá-lo com pessoas que não têm conta ou para ter algum tipo de vantagem monetária, como vender ou alugar os filmes e séries, é o caminho mais rápido para ser expulso do serviço.
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A Netflix tem como saber que você gravou e compartilhou o seu conteúdo? Não exatamente. A plataforma conta com algumas barreiras que impedem a gravação e captura de tela do seu site e aplicativos, porém, existem ferramentas que burlam esses impedimentos.
Ainda assim, os termos de uso que os assinantes aceitam ao assinar a Netflix falam claramente sobre a gravação de seu conteúdo, que é proibida sem a autorização da empresa.
Vale lembrar que o argumento de gravar a tela para consumo offline cai por terra com a função disponibilizada pela Netflix de baixar os vídeos através do seu aplicativo móvel. Caso você seja pego gravando os conteúdos e compartilhando com outras pessoas, você perderá o acesso à sua conta — além de possivelmente ter que lidar com um belíssimo processo por pirataria.
2. Mexer no código do serviço
Além de gravar, outro motivo para ter a sua conta banida é tentar alterar o código do serviço. Esse é um ponto um pouco mais complicado, mas que faz sentido quando você pensa em possíveis add-ons para evitar anúncios na assinatura mais barata, ou tentar acessar versões do conteúdo com qualidade mais alta do que a contratada. Indo ao extremo, até encontrar brechas para fazer download de conteúdo.
A ideia é que, ao realizar qualquer ação que modifique a forma como o código da Netflix opera, você está quase que atacando o serviço em si. Da mesma forma que você não pode sair por aí alterando o preço de produtos no supermercado, faz sentido não poder mexer dentro da estrutura básica do streaming.
1. Compartilhar conta
Um ponto bastante sensível para muitos assinantes é o compartilhamento de senha. Há anos, a Netflix permitia emprestar a sua senha para amigos poderem assistir aos vários filmes e séries do conteúdo, a ponto de fazer piada sobre o assunto. Mas, em 2023, resolveu acabar com essa festa, implementando um sistema que impede que usuários fora do seu endereço consigam assistir a qualquer coisa.
Apesar de receber muitas críticas, o número de assinantes subiu com a nova regra, assim como o faturamento da companhia, que além das novas assinaturas, também permite que os usuários paguem uma taxa adicional em suas contas para outras pessoas terem acesso.
Porém, nos termos de uso do serviço, existe um item que fala sobre a responsabilidade das atividades da sua conta Netflix. Ao passar a sua senha para uma outra pessoa, você fica responsável por qualquer alteração que seja feita na sua conta, independente se foi feita por você ou outro alguém.
A Netflix coloca um aviso que poderá cancelar ou suspender a sua conta em sua proteção, da empresa ou de parceiros contra falsidade ideológica e outras atividades fraudulentas.
Leia a matéria no Canaltech .
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