iPhone de ouro | Como são feitos os celulares mais caros do mundo
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iPhone de ouro | Como são feitos os celulares mais caros do mundo

O iPhone de ouro é a prova de que o mercado de celulares está cada vez mais competitivo, e as empresas precisam ousar para se destacar de alguma forma. Logo, aparelhos que focam no luxo e na ostentação, para serem o objeto de desejo dos ricos e famosos, começam a ser cada vez mais vistos nas manchetes. Mas, afinal, como é feito o celular mais caro do mundo? Saiba detalhes relevantes sobre a produção deste tipo de smartphone ao longo do texto.

Fundada em 2011, a russa Caviar é a empresa mais conhecida no ramo dos iPhones de ouro. Seu primeiro produto personalizado foi o iPhone 4 com a traseira toda feita em ouro, mas ela já trabalha com produtos Samsung também. Os materiais precisos usados pela Caviar incluem ouro, diamantes, titânio, couro natural, carbono, esmalte de joias, meteoritos e artefatos raros. Com isso, os preços dos celulares de luxo variam de US$ 8 mil a US$ 500 mil.

Considerando os materiais fornecidos pela Caviar em seu site oficial, o uso do material dependerá da proposta do produto. No catálogo, é possível encontrar a Airtag Palm Jumeirah, que é uma edição limitada do rastreador da Apple . Apesar de ser dourado, o produto não é nem mesmo folheado a ouro, mas sim de titânio dourado.

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Obviamente, essa diferença de material impacta “positivamente” no preço, que é de US$ 910, aproximadamente R$ 4.690. Em contrapartida, a Airtag Providence tem a sua estrutura externa toda em ouro 18 quilates, elevando o preço do acessório para US$ 15.560, algo em torno de R$ 80.190.

A respeito dos celulares, os produtos são revestidos por uma estrutura em ouro. Isso quer dizer que os designers da Caviar desenvolvem uma carcaça personalizada para os smartphones, e os joalheiros fazem o processo de derreter o ouro, estruturar e aplicar, criando uma nova “armadura” para substituir a existente.

As personalizações da Caviar são dispositivos completos. Não são apenas casos ou capas. Recriamos a aparência do iPhone do zero, relata a empresa em seu site oficial.

Logo, isso explica o fato de os modelos da empresa russa serem mais pesados do que as versões sem personalização. Por exemplo, existem modelos de luxo do iPhone que podem chegar a quase 500 gramas após receberem a estrutura em ouro, enquanto a versão original da Apple pesa menos de 230 gramas.
Mesmo com esse impacto na estrutura, a Caviar não deixa claro alguns pontos importantes a respeito da fabricação da carcaça dos produtos.

Entre eles, qual é a quantidade de ouro utilizada, já que apenas a pureza do elemento é descrita no site, sem deixar claro o quanto da área personalizada é de um material específico. A marca não se pronunciou sobre o assunto ao ser contatada pelo Canaltech.

Outra questão importante diz respeito à proteção. Afinal, tanto a Apple quanto a Samsung possuem certificação IP68 nos seus flagships. No entanto, será que a inserção de outra camada no corpo dos celulares não impacta na proteção contra a água e poeira?

Considerando que o corpo do celular é desmontado para que essa nova carcaça seja aplicada, provavelmente o aparelho perde esta certificação. Além disso, é preciso destacar que a resistência do smartphone à queda também pode ser comprometida pelo peso extra.

Qual é o público do celular de ouro?

Atualmente, a Caviar possui mais de 14.024 clientes, sendo que 7.052 aparelhos foram projetos pessoais, desenvolvidos com exclusividade para os consumidores da empresa. A distribuição já é feita para mais de 60 países.

No geral, são pessoas com estilo de vida sofisticado, sejam artistas, futebolistas, influenciadores ou anônimos. Além de terem muito dinheiro, eles gostam de ostentar sua riqueza com objetos exclusivos e de alto luxo.

Apesar de ter uma demanda a ser atendida pelas peças exibidas no site, a empresa também trabalha com a fabricação de peças personalizadas, dando individualidade ao produto. Assim, é possível fazer dispositivos com diferentes materiais e gravuras, desde um símbolo significativo para a pessoa, até o brasão de família.

Leia a matéria no Canaltech .

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