Neuralink busca voluntários para implante cerebral em três países
Fidel Forato
Neuralink busca voluntários para implante cerebral em três países

Após instalar o primeiro chip no cérebro humano , a Neuralink expande as fronteiras em busca de novos voluntários para os testes clínicos. Agora, a startup cofundada pelo bilionário Elon Musk recruta possíveis pacientes no Reino Unido. Pessoas dos EUA e do Canadá continuam a ser aceitas.

Os interessados em conviver com um chip da startup de neurotecnologia precisam obrigatoriamente ter mais de 18 anos, como revela o formulário para inscrições da Neuralink. Esses indivíduos precisam apresentar tetraplegia, paraplegia ou outras condições que afetam diretamente a autonomia, como cegueira, surdez e incapacidade de falar.

Embora a Neuralink tenha aberto a chamada para recrutar voluntários do Reino Unido para testarem o chip de Musk, a startup não recebeu nenhuma autorização para testes clínicos em solo britânico.

-
Participe do GRUPO CANALTECH OFERTAS no Telegram e garanta sempre o menor preço em suas compras de produtos de tecnologia.
-

Então, é provável que os pacientes selecionados se desloquem até os EUA, onde há aval da agência Food and Drug Administration (FDA) para uma nova rodada de estudos. Em breve, a segunda pessoa com o chip deve ser anunciada.

Chip da Neuralink no cérebro

Desde janeiro deste ano, há uma pessoa vivendo com um implante cerebral da Neuralink: o estadunidense Noland Arbaug, de 30 anos. Ele foi diagnosticado com tetraplegia, após um acidente, e não consegue movimentar os membros do corpo.

Com o chip, Arbaug é capaz de controlar um cursor de mouse, ampliando a sua autonomia no dia a dia, com o “poder da mente”. Inclusive, ele já jogou partidas de xadrez e até de Mario Kart .

No entanto, o paciente teve problemas com o chip no cérebro, após a retração de fios do implante . É possível que até 85% dos fios tenham se desconectado, de forma acidental.

Apesar disso, segundo os desenvolvedores, foi possível contornar o erro, ajustando o sistema para que ele conseguisse detectar a atividade cerebral, com menos eletrodos em operação. O caso ainda é monitorado.

Leia a matéria no Canaltech .

Trending no Canaltech:

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!