De acordo com um estudo realizado pela consultoria McKinsey, o escritório jurídico Pereira Neto Advogados e o Centro de Pesquisa Desenvolvimento (CPqD), os impactos da Internet das Coisa s (IoT – Internet of Things, em inglês) pode resultar em movimentações de até US$ 200 bilhões por ano, a partir de 2025.
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Além da questão econômica, o portal de notícias estadunidense, Business Insider, avalia que até 2020, cerca de 34 bilhões de dispositivos já estarão conectados à IoT . O que facilmente possibilita o desenvolvimento de novas ideias de negócios. Confira as apostas de seis especialistas:
1. Segurança digital
O co-fundador da Konduto, empresa responsável por oferecer soluções antifraudes para e-commerces, Tom Canabarro, avalia que à medida que a tecnologia evolui, os casos de ataques cibernéticos aumentam, e que inclusive há relatos de invasões hacker às babás eletrônicas. “A segurança cibernética tem muito para progredir. Imagine o que poderia acontecer com geladeiras, ar-condicionado e até marcapassos conectados à internet?”, exemplifica.
2. Streaming publicitário
Quem atua na área de publicidade sabe que os maiores desafios das agências têm sido otimizar o tempo das tomadas de decisões, agilizar o retorno às solicitações dos clientes, facilitar o acesso de novas mídias e fornecedores, bem como reduzir as despesas com idas e vindas de documentos e materiais publicitários para revisões e aprovações.
Diante desse cenário, o CEO da AdStream, plataforma mundial de armazenamento e distribuição de campanhas publicitárias, Celso Vergeiro, aponta que ter uma plataforma online como ferramenta de armazenamento, otimização de fluxo de trabalho e interação entre agência, anunciante e fornecedor é o que garantirá maior competitividade às empresas.
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3. Cenários preditivos
Segundo o CEO da upLexis, empresa de busca e estruturação de informações extraídas de grandes volumes de dados (Big Data), Eduardo Tardelli, cenário preditivos – função matemática que reconhece padrões ocultos, e de certa forma prever – vão imperar, uma vez que problemas e riscos serão identificados antes mesmo deles se concretizarem.
4. Inteligência Artificial no varejo físico
Embora o varejo físico inove pouco na transformação da experiência de compra, o COO da Propz, empresa voltada para soluções de inteligência artificial (IA) e big data para o varejo, Israel Nacaxe, diz que nos próximos anos a sociedade verá as ferramentas de IA crescerem. Ele argumenta que apenas o aprendizado da máquina é capaz de descobrir os padrões de comportamento do cliente e sugerir com real eficiência ofertas e estratégias promocionais, o que consequentemente aumentará as vendas.
5. Cidades Inteligentes
Imagine uma cidade que pode mudar dinamicamente os tempos dos semáforos dependendo de fatores como acidentes ou chuva, e até mesmo capaz de alterar os limites de velocidade dependendo da situação do trânsito. Assim serão as “cidades inteligentes”.
“O tempo que será salvo e a eficiência que será ganha pelo cidadão se tornarão um diferencial competitivo, fazendo com que as cidades atraiam investimentos, empregos e até turismo”, diz o sócio fundador da Cobli, startup especializada em rastreamento, telemetria e gestão de frotas, Rodrigo Mourad.
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6. Plataformas wearables
"Vivemos na era da realidade virtual, aumentada e inteligência artificial. E para o futuro, podemos esperar devices wearables com lentes de contato capazes de gravar as imagens que estão sendo visualizadas – e porque não utilizar para comprar produtos? Com a realidade aumentada em lentes de contato o conteúdo integrado não seria mais um vídeo, show, comercial ou seriado, e sim imagens da vida da pessoa em tempo real", avalia o vice-presidente de marketing global do Cinemall, tecnologia que permite a integração de produtos, marcas e serviços diretamente no conteúdo nas mais variadas plataformas, Anselmo Martini.
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