O Facebook registrou a patente de uma ferramenta capaz de identificar a qual classe social o usuário pertence, sem solicitar informações como renda. Segundo o Mirror , a ideia da rede social é aumentar a eficiência em relação aos produtos exibidos na plataforma e fazer com que os campos de publicidade faça mais sentido de acordo com a situação econômica de quem a está vendo.
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A patente, chamada de Classificação de grupo socioeconômico baseado em características do usuário deve utilizar inteligência artificial para "rotular" o usuário em uma das três categorias: "classe trabalhadora", "classe média" ou "classe alta". A análise será feita em cima de fatores como a quantidade de dispositivos usados pela pessoa para acessar o Facebook , sua localização e escolaridade. Ainda não há previsão de quando a rede social implementará a tecnologia.
Opção “downvote”
Além de registro de patentes, o Facebook também está realizando testes com um pequeno grupo de usuários de Android nos Estados Unidos. Eles estão participando de uma avaliação de um botão chamado "downvote" em algumas páginas públicas. A ideia é permitir que as pessoas possam denunciar comentários de outros usuários que considerarem inadequados. Pode até parecer, mas a opção nada tem a ver com um possível “dislike”.
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Segundo a explicação do site PCMag , o "downvote" não tem o poder de rebaixar o conteúdo postado, já que a opção se trata de uma sinalização de que o comentário é inapropriado ou ofensivo. Como o próprio Facebook se manifestou, a rede social não está testando um botão 'antipatia', "mas sim, explorando um recurso para que as pessoas nos enviem comentários sobre os comentários que estão nas publicações".
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O Facebook destacou, ainda, que os usuários não conseguem ver quantos “downvotes” um comentário recebeu. Além disso, a opção nem tem intenção de chegar à público, uma vez que, na verdade, a rede social está interessada em obter feedbacks sobre o que está circulando em sua plataforma.