Cronograma de desligamento da TV analógica não sofrerá alteração, diz ministro

Fim da transmissão do sinal analógico pode deixar mais de 15 milhões de domicílios sem acesso à programação televisiva

Para ministro, digitalização das emissoras permitirá melhorar a qualidade de redes 4G no País
Foto: José Cruz/Agência Brasil
Para ministro, digitalização das emissoras permitirá melhorar a qualidade de redes 4G no País

O cronograma de desligamento do sinal analógico de televisão no Brasil, programado para ser concluído até o final de 2018, está mantido, confirmou o ministro das Comunicações, André Figueiredo, ao participar de reunião com a diretoria da Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert).

Segundo o cronograma, o próximo desligamento será no dia 26 de outubro deste ano, em Brasília e no entorno do Distrito Federal. Em seguida, o sinal analógico será desligado em São Paulo, em março do ano que vem. A primeira cidade a ter o sinal analógico desligado foi Rio Verde, em Goiás, em março deste ano.

Figueiredo destacou que a digitalização das emissoras de televisão permitirá melhorar a qualidade do serviço de banda larga móvel 4G no país. "Com o novo formato digital, vamos entregar os canais 5 e 6 para as empresas de telecomunicações, que ampliarão a qualidade do 4G em todas as regiões".

O ministro também ressaltou a ampla participação das emissoras na divulgação das campanhas de conscientização sobre a necessidade de conversores para os modelos mais antigos e das antenas para captação do novo sinal digital.

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O fim da transmissão do sinal analógico de televisão pode deixar 15,1 milhões de domicílios em todo o País sem acesso à programação televisiva. Esse é o total de residências permanentes que ainda não possuem antena parabólica, televisão por assinatura nem recepção do sinal da televisão digital aberta.

Os dados são do Suplemento de Tecnologias de Informação e Comunicação da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2014, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

* Com informações da Agência Brasil e Agência Estado.