O novo foco do governo federal em telecomunicações é a expansão da banda larga, em detrimento da telefonia fixa, disse o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Francisco Ibiapina.

Um grupo de trabalho para a revisão do modelo em vigor, concebido há cerca de 20 anos, foi constituído em setembro e os resultados serão divulgados nesta quarta-feira. "A demanda da população é ter cada vez mais meios de acesso à internet de qualidade e com velocidade", disse o secretário. "Queremos construir um modelo para o futuro e se o futuro é via banda larga temos obrigação de fazer alteração".

Com isso, metas e obrigações para as empresas obedecerão o modelo. As propostas devem ir a consulta pública, disse. "Para locais que ainda precisam de intervenção do governo, as obrigações serão estipuladas para as operadoras, mas em locais como Rio de Janeiro e São Paulo as operadoras já brigam entre si para acesso", afirmou Ibiapina.

Paralelamente, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) discute o Plano Geral de Metas de Universalização (PGMU) que define obrigações para as empresas de telefonia fixa para um período de cinco anos.

Antes prevista para 2015, a PGMU foi adiada para abril. Mas após novas propostas de conselheiros da Anatel, um novo plano de metas para telefonia fixa só deve ser aprovado em três ou quatro meses.

* Com informações da Reuters.

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