A véspera do Ano Novo será mais longa em 2016. O dia terá um segundo extra para se adaptar à rotação da Terra que será um pouco mais lenta. Este pequeno intervalo pode causar problemas para o relógio dos servidores, que não conseguem ler minutos de 61 segundos corretamente. Para evitar conflitos, as empresas de tecnologia já definiram como ajustarão seus sistemas. O Google, por exemplo, deixará alguns segundos do dia mais longos.
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A mudança é imperceptível, mas evitará que os servidores entrem em conflito no próximo ano. O buscador definiu que, em 31 de dezembro, 72 mil segundos (20 horas, no total) serão 0,0014% mais longos em seu relógio . A ideia é permitir que um novo segundo seja adicionado na mudança para o próximo ano. O período do ajuste começará às 14h do dia 31 e se estenderá até às 10h do dia 1º pelo Universal Coordinated Time (UTC, ou Tempo Coordenado Universal). Pelo horário de Brasília, o ajuste será feito a partir das 12h do dia 31 até às 8h do dia seguinte.
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Segundo o jornal britânico Daily Mail, em 2012, alguns sistemas tiveram problemas com seus servidores. Empresas como Reddit, Yelp e LinkedIn afirmaram que seus sistemas não souberam lidar com a mudança. O segundo extra é anunciado pela International Earth Rotation and Reference Systems Service (IERS). A entidade já determinou 26 segundos extras desde 1972.
O ajuste oficial está programado para as 23 horas, 59 minutos e 59 segundos pelo UTC. As empresas de tecnologia, no entanto, não utilizam um padrão para ajustar seus servidores. A Amazon e a Microsoft, por exemplo, incluem o segundo extra do último dia do ano durante 24 horas. Já a Bloomberg ajusta seus servidores ao longo de 2.000 segundos (ou, pouco mais de 33 minutos).
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Para chegar a um padrão para todas as empresas, o Google propôs um modelo semelhante ao utilizado por empresas, como Amazon e Microsoft. A ideia é iniciar o ajuste durante as 24 horas do dia 31 de dezembro. A empresa afirma que deseja usar o formato em seu relógio na próxima ocasião em que houver a necessidade de um segundo extra, o que deve acontecer em 2018.