O Facebook utilizou sua conferência para desenvolvedores, a F8, para apresentar sua nova aposta. De acordo com projeções da rede social, os óculos se tornarão mais populares que os smartphones em cinco anos. A previsão foi foi feita por Michael Abrash, cientista-chefe da Oculus, companhia da empresa de Mark Zuckerberg que desenvolve o dispositivo de realidade virtual Rift.
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De acordo com o site "Business Insider", as projeções de Abrash apontam que os dispositivos deverão se parecer mais com os óculos comuns, mais leves e mais bonitos. No evento realizado pelo Facebook , ele projetou que os aparelhos terão capacidade de oferecer tradução instantânea de sinais no campo de visão do usuário, silenciar conversas ao redor para evitar distrações e até mesmo checar a temperatura de um bebê, por exemplo.
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"Apesar de toda a atenção focada em realidade aumentada atualmente, serão cinco anos, no máximo, até que estejamos realmente no início de uma rampa para espalhar óculos baseados em realidade aumentada", disse Abrash. O engenheiro citou ainda que este será o tempo necessário para os dispositivos chegarem ao seu momento "Macintosh". Para ele, os óculos de realidade virtual não irão separar o usuário do mundo real. A ideia é mostrar informações no ambiente, algo parecido com o que o Microsoft HoloLens consegue fazer.
A ideia, segundo ele, é atingir o nível que o Macintosh, o computador da Apple, alcançou em 1984, ano em que foi lançado. Naquele ano, o produto, que oferecia interfaces mais amigáveis, fez com que os computadores pessoais se tornassem febre entre os usuários. "Mesmo quando alcançarmos esta rampa, deveremos levar anos para perceber todo o potencial da realidade aumentada, assim como levou décadas para computação orientada ao usuário alcançar bilhões de pessoas", disse Abrash.
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Para o "Business Insider", o engenheiro está claramente tentando deixar claro que óculos futuristas de realidade aumentada não são uma realidade tão próxima quanto muitos possam acreditar. No entanto, ao falar em cinco anos, o Facebook estaria definindo uma meta para o que muitos acreditam ser a próxima grande mudança de plataformas, o que provavelmente, também fará outras empresas do ramo acelerarem seus projetos.