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O Facebook apresentou uma novidade em sua ferramenta de notificação usada em situações de emergência. Em comunicado publicado na quarta-feira (7), a rede social afirmou que disponibilizará mapas com dados agregados que permitirão localizar as pessoas que precisem de auxílio. O objetivo, segundo a rede social é "ajudar organizações de apoio e ajuda e conseguir informações relevantes".

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O recurso poderá ser usado após uma inundação, um incêndio, um terremoto ou qualquer outro tipo de desastre natural . "Os canais tradicionais de comunicação muitas vezes não estão funcionando e pode ser necessário muito tempo e recursos para entender onde estão as pessoas que precisam de ajuda", argumentou Molly Jackman, gerente de políticas públicas do Facebook . Pensando nisso, a rede social pretende oferecer uma visão mais ampla sobre a localização de pessoas afetadas.

Executiva do Facebook afirmou que objetivo é trazer mais organizações e governos para participarem do programa
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Executiva do Facebook afirmou que objetivo é trazer mais organizações e governos para participarem do programa

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Criado após parceria entre a plataforma com organizações como a Unicef , a Federação Internacional da Cruz Vermelha , o Programa Mundial de Alimentos, o recurso oferece diversos tipos de mapas para contribuir nos esforços em situação de emergência. Um dos mapas faz o rastreamento por meio de densidade de localização . Segundo a rede social, é possível comparar informações com registros históricos e mostrar onde as pessoas estão antes, durante e depois do desastre.

Já os mapas de movimentação mostram tendências de movimento entre regiões em um período de muitas horas. O objetivo é prever onde recursos como água, comida e suprimentos médicos, serão necessários, além de obter informações sobre evacuação e prever onde o trânsito poderá ficar mais congestionado. Por fim, estão os mapas de Check-in de Segurança , baseados nos locais em que os usuários habilitaram o alerta para avisar que estão seguros.

"Estamos usando dados desindentificados de maneira agregada para mostrar onde há mais ou menos pessoas que se marcaram como seguras, o que pode ajudar as organizações de apoio e ajuda a entender onde as pessoas estão mais vulneráveis e onde a ajuda é necessária", disse Jackman no blog da rede social.

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A partir de agora, o Facebook pretende trabalhar para que mais organizações e governos participem do programa. "Esperamos que estes dados ajudem as comunidades a terem a informação que elas precisam para se recuperar e se reconstruir na eventualidade de um indesejado desastre natural", finalizou Jackman.

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