O setor de games registrou uma alta significativa no volume de compras no segundo trimestre deste ano. Segundo dados divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Score Digital, levantamento realizado pela Visa, o segmento apresentou alta de 68% entre abril e junho na comparação com o trimestre entre janeiro e março. Com o desempenho positivo, os responsáveis pela pesquisa se atentaram para outros números da categoria.
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Além do crescimento no volume apresentado no último trimestre, o segmento de games tem alta representatividade na internet, com 70% das compras realizadas por meio de plataformas digitais. O ticket médio, isto é, o valor que cada consumidor costuma gastar por transação é de R$ 67. A quantia está 22% acima do ticket médio registrado para compras online e surpreende analistas de mercado.
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Para Alexandre Peyser, diretor da Visa Performance Solutions, alguns fatores ajudaram a potencializar o consumo digital de games no País. "Realidade aumentada, inteligência artificial , realidade virtual e experiências de imersão são algumas novidades que têm guiado esse crescimento", afirma. "Além disso, não podemos esquecer que o universo mobile e de crescimento de smartphones no País favorece muito o desenvolvimento dessa indústria".
De acordo com o executivo, a contribuição dos celulares pode ser considerada "tanto para o consumo de games – que são mais acessíveis –, como o surgimento dos pequenos e novos desenvolvedores de jogos, que democratizam a oferta nas centrais de apps dos celulares". O Score Digital analisa hábitos dos consumidores na internet em três categorias. A primeira é voltada para os compradores Ocasionais, que possuem um consumo digital esporádico.
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Em seguida, estão os consumidores digitais Emergentes, que já adotam esses canais no dia a dia, mas em quantidade inferior às transações em lojas físicas. Por fim, estão os Super Digitais, que realizam predominantemente compras pela internet. Segundo a pesquisa, o consumidor padrão de games no País está dentro das categorias Super e Emergentes digitais (71%). O consumidor digital brasileiro em todas as categorias não chega a metade nessa classificação.