Brasil Econômico

YouTube aponta que 99% dos afetados pela nova política fizeram menos de US$ 100 em 2017
Pixabay/Creative Commons
YouTube aponta que 99% dos afetados pela nova política fizeram menos de US$ 100 em 2017

Ganhar dinheiro com o YouTube ficou um pouco mais difícil. Na terça-feira (16), a plataforma divulgou uma alteração em suas política de monetização dos canais. De acordo com a empresa, as mudanças têm como finalidade proteger o ecossistema de criadores, além de garantir receita seja estável.

Leia também: WhatsApp testa recurso para organizar conversa em grupos com muitas pessoas

Desde abril de 2017, data da última mudança anunciada pelo YouTube, a rede social exigia "apenas" 10 mil visualizações. Com a última alteração, os proprietários de canais precisarão ter mil pessoas inscritas. No entanto, além desse número, serão exigidas 4 mil horas de visualização nos últimos 12 meses em vídeos postados na plataforma.

Leia também: Facebook exibirá menos publicações de empresas e mais de amigos e familiares

"Chegamos a esses novos parâmetros após análises detalhadas e conversas com criadores como você. Eles [parâmetros] nos permitirão melhorar significativamente a nossa capacidade de identificar criadores que contribuam positivamente para a comunidade, além de evitar que vídeos potencialmente inapropriados sejam monetizados, o que pode afetar as receitas de todos", alega a plataforma.

Mudança vale para os canais já existentes

Ainda no comunicado, o YouTube informa que no dia 20 de fevereiro implementará o novo limite para os canais já existentes, ou seja, os produtores de conteúdo têm cerca de 30 dias para atingir a nova meta . Caso contrário, a monetização será cortada até chegarem ao novo padrão estabelecido.

O YouTube reconhece que essas mudanças afetam um número significativo de canais, mas não deixa de considerar em nota, que 99% dos afetados fizeram menos de US$ 100 em 2017, sendo que 90% receberam menos de US$ 2,50 em dezembro.

Leia também: Será que dá certo? Instagram testa postagem de Stories diretamente no WhatsApp

"O tamanho sozinho não é suficiente para determinar se um canal é adequado para monetização, então continuaremos a usar sinais como ataques de comunidade, spam e outras bandeiras de abuso para garantir que estamos protegendo nossa comunidade de atores ruins", considerou.

No texto, o YouTube diz, ainda, que um dos principais valores da plataforma é oferecer a todos a oportunidade de ganhar dinheiro com um canal próspero, e que é natural que suas políticas evoluirão de acordo com o tempo.

    Mais Recentes

      Comentários

      Clique aqui e deixe seu comentário!