Facebook quer parte da popularidade do LinkedIn, que teve receita de US$ 1,1 bilhão no último trimestre
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Facebook quer parte da popularidade do LinkedIn, que teve receita de US$ 1,1 bilhão no último trimestre

A lenta recuperação da economia ainda afeta a vida de muitas pessoas. Segundo dados o IBGE, cerca de 12,7 milhões estavam em situação de desemprego em janeiro deste ano. Por conta disso, diversas ferramentas de busca de emprego tentam atrair a atenção dos brasileiros. É o caso do Facebook, que lançou nesta quinta-feira (1º) sua ferramenta de vagas de trabalho para o Brasil e outras dezenas de países.

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Com o novo recurso do Facebook, as empresas poderão publicar vagas em sua própria página, na seção de empregos da rede social, no Marketplace ou em anúncios exibidos no feed de notícias. O profissional, por sua vez, poderá utilizar as informações presentes em seu perfil, como experiência e formação, para se candidatar às vagas disponíveis na plataforma.

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De acordo com o site TechCrunch , a ideia da rede social é conquistar um pouco da participação do LinkedIn, principal plataforma para busca de empregos na internet, que teve receita de US$ 1,1 bilhão no último trimestre de 2017. Para isso, a companhia de Mark Zuckerberg deverá se concentrar em vagas que exigem baixa qualificação, em setores como alimentação e varejo.

A análise da companhia é que os profissionais que trabalham nesses segmentos não costumam utilizar o LinkedIn por não terem currículos que chamem a atenção das empresas. Ainda assim, seus últimos trabalhos são descritos no perfil do Facebook, permitindo que a plataforma conecte esses usuários com vagas que possam chamar a atenção.

Para procurar um emprego, será necessárioabrir uma aba específica para isso. A seção exibirá as vagas disponíveis com base em filtros como localização e tipo de emprego. Ao escolher uma vaga, o usuário poderá ver mais informações e se candidatar no processo seletivo. Se o seu perfil esteja completo, a rede social será capaz de preencher automaticamente um formulário com dados como nome, e-mail, telefone e experiências anteriores.

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O principal desafio do Facebook deverá ser convencer os usuários de que suas postagens pessoals não os prejudicarão na busca por um novo trabalho. Para resolver esse problema, a rede social destaca que as empresas só poderão ver as informações que você compartilhou com elas e o que estiver público em seu perfil.

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