Um recurso que sugere perfis que os usuários "deveriam deixar de seguir" foi testado recentemente pelo Twitter. A iniciativa um tanto quanto polêmica foi ‘flagrada’ pelo jornalista Matt Navarra do portal internacional The Next Web .
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Ao site The Verge a rede social afirmou se tratar de um teste. “As pessoas querem uma linha do tempo relevante. Um jeito de fazer isso é deixando de seguir pessoas com quem não se engajam com frequência. Nós conduzimos um teste bastante limitado para mostrar contas com as quais usuários não estariam interagindo para conferir se gostariam de deixar de seguir no Twitter ”.
"Deixar de seguir no Twitter" é ação polêmica
Embora a iniciativa tenha a intenção oficial de melhorar a timeline dos usuários do Twitter , a rede social e outras empresas de tecnologia vêm sofrendo uma série de críticas do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
Isso porque o republicano afirma que o "Twitter persegue injustamente vozes conservadoras", escondendo perfis com informações positivas a seu respeito e favorecendo contas que criticam o atual governo dos EUA.
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Além disso, nessa semana, Trump também criticou os resultados de pesquisa apresentados no site do Google, dizendo que eles são tendenciosos e contra conversadores. Após o parecer, o republicano recomendou cuidado às empresas.
Como observou o The Verge , o teste do Twitter é problemático, na medida em que a experimentação pode aumentar as críticas dos conservadores sobre as empresas de tecnologia.
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Baixa de seguidores no Twitter
Em julho, o Twitter começou a desabilitar algumas contas da plataforma, reduzindo bruscamente o número de seguidores de alguns perfis. Na ocasião, a rede social justificou a medida dizendo: “queremos que todos tenham convicção de que o número de seguidores é preciso”.
De acordo com o comunicado da plataforma, no decorrer dos anos, o Twitter “desabilitou” contas, limitando as funções desses perfis e os impedindo de engajar conversas na rede social, já que a lista de sugestão de perfis para deixar de seguir no Twitter ainda não existia. O critério utilizado era a identificação de tuítes de links enganosos no perfil ou um número alto de bloqueio.