Um mapa interativo criado pelo Laboratório Espaço Público e Direito à Cidade (LabCidade) da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU-USP) consegue identificar aos usuários a localização de óbitos e pessoas gravemente infectadas pela Covid-19, doença transmitida pelo novo coronavírus , na cidade de São Paulo.
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O conhecimento da evolução do vírus em bairros era de difícil monitoramento por parte dos moradores, que só sabiam que a doença estava próxima por meio de vizinhos, amigos ou redes sociais.
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Agora, com a plataforma, é possível detectar os rastros da pandemia com mais precisão. Em comparação aos mapas oficiais da prefeitura, o da USP utiliza escalas de distritos e cidades que facilita a leitura.
A base de dados do mapa é o mesmo utilizado pelo Ministério da Saúde, ou seja, os informados pelo sistema do Sistema Único de Saúde (SUS), o Datasus. Por esse motivo, os idealizadores da plataforma alertam para lacunas de informações.
Como o atendimento médico é urgente e os dados são rapidamente coletados, os profissionais de saúde dão preferência ao estado do paciente em detrimento de dados cadastrais. Por esse motivo, alguns casos e óbitos podem não constar no mapa já que o CEP não está entre os dados no Datasus.
Com isso, os idealizadores da plataforma reforçam a importância de identificação de territórios desses casos e óbitos do novo coronavírus . Assim, é possível identificar de que maneira a pandemia está se difundindo no território da capital paulista.
O mapa interativo da USP
visa ajudar os governos municipal e estadual na tomada de decisões de reabertura ou reforço das restrições em determinadas áreas. Além disso, a plataforma visa colaborar com que os dados do novo coronavírus
sejam comunicados com transparência à população em geral.