Golpes digitais aumentaram durante a pandemia
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Golpes digitais aumentaram durante a pandemia


A pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2) e o consequente isolamento social propiciaram um terreno fértil para a proliferação de novos golpes digitais . De acordo com um levantamento feito pela empresa de aplicativos de segurança PSafe e divulgado pelo Fantástico da Rede Globo neste domingo (14), mais de 18 milhões de ataques cibernéticos foram disparados no Brasil durante esse período. 

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E o país é o segundo do mundo com maior número de ataques diários. De acordo com a empresa de segurança Kaspersky, o Brasil fica atrás apenas da Rússia. E, atualmente, os tema relacionados à pandemia do novo coronavírus têm tido recorde de golpes. 

Só a respeito do auxílio emergencial , mais de 13 milhões de tentativas de ataques foram aplicadas. Ao Fantástico, a Caixa Econômica Federal afirmou monitorar os serviços falsos, a fim de bloqueá-los e desativá-los. De acordo com a Federação Brasileira de Bancos (Fenabran), as tentativas de golpe virtual aumentaram 70% desde o início da pandemia.

Quais são os golpes

A reportagem do Fantástico conversou com pessoas que caíram nos golpes. Em um deles, uma mensagem oferecia o auxílio emergencial. Para repassar o suposto benefício, porém, os criminosos pediam a senha do banco da vítima, a fim de roubá-la. 

Em outro ataque , golpistas se passavam pelo Banco Santander para oferecer um falso financiamento. Outro ainda mostrava um falso leilão da Caixa, conseguindo roubar dezenas de milhares de reais das vítimas. 

Como se proteger

Na maior parte desses golpes, os criminosos fingem se passar por algum órgão do governo ou por alguma empresa para roubar dinheiro ou dados dos usuários. Por isso, para evitar cair nesse tipo de ataque, é muito importante estar atento a mensagens recebidas por aplicativos, SMS, e-mail e ligações. Confira algumas dicas para se proteger:

  • Desconfie de promoções boas demais para ser verdade ou mensagens muito alarmantes e urgentes;
  • Toda vez que receber links por e-mail, SMS ou WhatsApp, desconfie. Cheque se o endereço não parece suspeito ou estranho;
  • Antes de clicar em um link, veja se ele é exatamente o endereço do serviço que diz representar, sem erros de ortografia ou mudanças de letras. Um 'i' maiúsculo, por exemplo, pode facilmente ser substituído por um 'l' minúsculo;
  • Na dúvida, acesse a página oficial da empresa ao invés de clicar no link. As redes sociais da companhia também podem trazer informações sobre o tema. Por exemplo, se você recebeu uma promoção de uma loja online, vá diretamente ao site oficial da loja e procure pela oferta, ao invés de clicar no link recebido;
  • Na dúvida da veracidade do endereço, não insira seus dados pessoais.

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