A Apple foi a marca mais imitada por hackers para aplicar golpes durante o período de isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus (Sars-Cov-2). As informações são de uma pesquisa divulgada pela empresa de cibersegurança Check Point Research na última terça-feira (14).
Depois da Apple, Netflix, Yahoo e WhatsApp foram as empresas de maior alvo dos bandidos. A análise foi feita sobre golpes de phishing , prática na qual criminosos se passam por empresas para conseguir roubar dados dos internautas.
No phishing, hackers desenvolvem sites idênticos aos de marcas famosas a fim de confundir as vítimas. Em formulários colocados nessas páginas, os criminosos conseguem que os usuários preencham dados sensíveis, como CPF e credenciais bancárias.
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Geralmente, os links de acesso a esses sites falsos são enviados às vítimas por e-mail, SMS ou circulam nas redes sociais. No geral, eles têm alguma informação chamativa, como uma promoção imperdível ou uma alteração de cadastro urgente.
Apple na mira dos hackers
A pesquisa analisou mais de 250 milhões de endereços online em todo o mundo durante o primeiro trimestre de 2020. A cada 10 sites que praticavam phishing, um imitava a interface da Apple . No final de 2019, a marca ocupava o sétimo lugar na lista e, agora, saltou para o primeiro.
Em seguida, vem a Netflix , utilizada em 9% dos golpes. De acordo com o relatório, o uso do serviço de streaming aumentou durante o período de isolamento social, o que fez com que ele se tornasse mais ainda um alvo dos criminosos. Confira a lista das marcas mais imitadas em golpes online:
- Apple
- Netflix
- Yahoo
- PayPal
- Chase Bank
- Microsoft
- eBay
- Amazon
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A maior parte dos casos de phishing , 59%, foi aplicada através do computador. Em seguida, vieram os golpes aplicados através do celular (23%) e, na sequência, via e-mail (18%).
Como se proteger
Os golpes de phishing têm sempre alguns fatores em comum, como um motivo muito chamativo, sites que imitam outros reais e o pedido para o preenchimento de dados pessoais. Por isso, algumas dicas para evitar cair nesse golpe são:
- Sempre duvide de promoções boas demais ou de assuntos muito emergenciais que cheguem por e-mail, SMS, WhatsApp ou redes sociais;
- Prefira acessar diretamente o site da marca e procurar por informações oficiais do que clicar em links recebidos;
- Confira se o link possui o protocolo de segurança HTTPS ou a informação de que é seguro disponível no cadeado que aparece antes do endereço no navegador;
- Confira se o endereço do site não possui erros de ortografia, já que os criminosos costumam fazer pequenas alterações que passam despercebidas. No caso da Apple, por exemplo, a letra ‘l’ poderia facilmente ser trocada por um ‘i’ maiúsculo no link recebido;
- Tenha cuidado redobrado toda vez que for preencher seus dados pessoais e bancários. Na dúvida, não forneça essas informações.