Rod Ponton, um advogado do Texas, está viralizando nas redes sociais nesta quarta-feira (10) depois de participar de uma audiência via Zoom
com um
filtro
de gato aplicado ao seu rosto
. O homem tenta remover a animação, mas fica desesperado ao não conseguir.
Com isso, todos os presentes no evento tiveram de dividir espaço com um felino falante em uma audiência do 394º Tribunal Distrital Judicial, transmitida ao vivo.
No vídeo
, é possível perceber a confusão e o terror do advogado ao ver que não conseguia desativar o filtro para seguir com sua apresentação. Os outros participantes estão visivelmente se divertindo com o ocorrido.
O juiz tenta alertar o advogado sobre o filtro. "Sr. Ponton, acredito que o senhor tenha um filtro ligado nas configurações de vídeo". "É um filtro, mas eu não sei removê-lo. Eu chamei minha asisstente, ela está tentando", diz ele, envergonhado.
Em seguida, o advogado afirma que os colegas podem continuar com a audiência. “Vá em frente. Estou aqui ao vivo. Eu não sou um gato”.
Segundo apurado pela Vice , o computador usado por Ponton era de sua secretária. Após algum tempo, ele finalmente descobriu como desligar o filtro e a audiência transcorreu sem incidentes.
Ainda não se sabe a origem do filtro, já que ele não faz parte do pacote padrão do Zoom . No entanto, a aplicação pode ter vindo de qualquer lugar, já que o serviço permite que criações de terceiros sejam usadas durante as ligações.
Polêmica de Ponton
Além de arrancar boas risadas dos internautas, o incidente fez com que uma história envolvendo o advogado e abuso de autoridade fosse revelada.
Em sua conta do Twitter, Anthony L. Fisher, atual colunista de política do Business Insider , revelou que em 2014 publicou material denunciando que Ponton, que na época era promotor público, usou o poder de seu cargo para assediar uma ex-amante.
Durante um tempo, a dona de uma pequena loja em uma cidade universitária do Texas – que teve um breve envolvimento com Ponton – teve seu comércio exaustivamente revistado em busca de maconha sintética – mas isso nunca aconteceu, já que nada nunca foi encontrado.
Em uma das operações em busca do entorpecente, testemunhas – que mais tarde foram intimidadas por falar sobre o ocorrido – viram a loja da mulher ser invadida por policiais com armas em punho, como se a dona representasse uma ameaça.