Facebook libera reuniões com avatares
Divulgação/Facebook
Facebook libera reuniões com avatares

O Facebook lançou nesta quinta-feira (19) um novo aplicativo de realidade virtual chamado Horizon Workrooms. O produto, que pode ser baixado gratuitamente pelos proprietários do Quest 2, oferece uma sala de reuniões virtual onde as pessoas que usam os óculos de realidade virtual Oculus Quest podem se reunir como se estivessem em uma reunião de trabalho presencial como versões de avatar de si mesmos.

Quadros brancos virtuais interativos alinham-se nas paredes para que as pessoas possam escrever e desenhar coisas como em uma sala de conferência física.

O teste beta do aplicativo Horizon Workrooms ocorre no momento em que muitas empresas continuam com seus funcionários trabalhando em casa, depois que a pandemia Covid-19 obrigou o fechamento dos espaços de trabalho físicos e uma nova variante está se espalhando pelo mundo.

O Facebook vê seu último lançamento como um primeiro passo para a construção do "metaverso" futurístico que seu presidente-executivo, Mark Zuckerberg, alardeava nas últimas semanas. O produto é mais um passo em direção a uma forma definitiva de conexão social para seus 3,5 bilhões de usuários.

A maior rede social do mundo investiu pesadamente em realidade virtual e aumentada, desenvolvendo hardware como os Oculus VR, trabalhando em tecnologias de óculos e pulseiras e comprando vários estúdios de jogos de realidade virtual, como o BigBox VR.

Ganhar domínio neste espaço, que o Facebook aposta que será a próxima grande plataforma de computação, permitirá que no futuro dependa menos de outros fabricantes de hardware, como a Apple, disse a empresa.

O vice-presidente do grupo Reality Labs do Facebook, Andrew "Boz" Bosworth, disse que o novo aplicativo Workrooms dá "uma boa idéia" de como a empresa vê os elementos do metaverso. "Este é um dos passos fundamentais nessa direção", disse Bosworth a repórteres durante uma entrevista coletiva em realidade virtual.

O termo "metaverso", cunhado no romance distópico de 1992 "Snow Crash", é usado para descrever espaços compartilhados imersivos acessados por meio de diferentes plataformas, onde o físico e o digital convergem. Zuckerberg o descreveu como uma "internet incorporada".

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