Tim Stokely, fundador e CEO do OnlyFans, disse que a proibição de conteúdo sexual da plataforma
se deu por conta dos bancos que atuam com a empresa. "A mudança na política, não tivemos escolha. A resposta curta são os bancos", disse ele ao Financial Times, em entrevista publicada nesta terça-feira (24).
O CEO citou três grandes bancos que recusaram se associar ao serviço por "risco de reputação": Bank of New York Mellon, Metro Bank e JPMorgan Chase. Ele acrescentou, ainda, que o primeiro rejeitou todas as transações eletrônicas envolvendo o OnlyFans, impedindo que a plataforma pagasse os criadores de conteúdo.
Empresas que processam pagamentos, como MasterCard e Visa, geralmente restringem o uso de seus cartões para pagamentos relacionados a conteúdo sexual. De acordo com a fala do CEO do OnlyFans, porém, é possível entender que os bancos realmente foram os protagonistas do impasse.
Segundo ele, o Metro Bank encerrou a conta do OnlyFans em 2019, enquanto o JPMorgan Chase é "particularmente agressivo no fechamento de contas de trabalhadoras do sexo", ou qualquer empresa que as apoie. O CEO não disse ao Financial Times quais são os parceiros bancários atuais do OnlyFans.