Óculos Ray-Ban Stories, criado em parceria com o Facebook
Divulgação/Facebook
Óculos Ray-Ban Stories, criado em parceria com o Facebook

Irlanda e Itália questionaram o Facebook a respeito de seus  novos óculos inteligentes, desenvolvidos e lançados em parceria com a Ray-Ban. O modelo consegue fazer fotos e vídeos, o que preocupa os países europeus em relação à privacidade.

A empresa foi acionada pela Comissão de Proteção de Dados da Irlanda e pela Autoridade de Proteção de Dados da Itália na última sexta-feira (17). Os órgãos afirmaram que querem entender se os óculos são capazes de garantir a privacidade das pessoas no entorno do usuário quando são usados para filmagens.

Quando lançou os chamados Ray-Ban Stories, o Facebook disse que estava preocupado com a privacidade de todos e que, por esse motivo, os óculos acenderão uma luz toda vez que estiverem gravando.

Os órgãos de proteção de dados da Irlanda e da Itália, porém, se disseram, por meio de comunicado, "preocupados com os meios pelos quais as pessoas capturadas nos vídeos podem saber que estão sendo gravadas".

De acordo com as entidades, é muito mais fácil perceber que uma pessoa está sendo filmada por um celular do que pelos Ray-Ban Stories. "Com os óculos, há uma luz indicadora muito pequena que acende quando a gravação está ocorrendo", disseram.

Os reguladores disseram ainda que não ficou claro se Facebook e Ray-Ban fizeram testes para garantir que as luzes são o suficiente para que as pessoas percebam uma filmagem. Por isso, os órgãos pediram à rede social para confirmar essa questão e orientar os consumidores de que os óculos podem servir para coletar imagens de outras pessoas sem consentimento, o que exige atenção.

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