A robô artista Ai-Da ficou barrada por 10 dias na alfândega do Egito depois de suspeita de espionagem. A máquina tem rosto que imita o humano, braços robóticos e câmeras, e é capaz de usar inteligência artificial para fazer pinturas abstratas.
O britânico Aidan Meller, criador da Ai-Da e proprietário da Galeria Barn, na Inglaterra, contou ao The Guardian que a liberação da robô demorou porque os agentes da fronteira desconfiaram de um modem e de câmeras presentes na máquina, ferramentas que poderiam servir para espionagem.
"Ela é uma artista robô, vamos ser claros sobre isso. Ela não é uma espiã", disse ele ao jornal. Segundo o criador da Ai-Da, a liberação só aconteceu depois de uma colaboração da Embaixada do Reino Unido no Cairo.
A viagem foi feita porque Ai-Da foi uma das atrações de uma mostra de arte contemporânea organizada pela consultoria Art d'Égypte e pelos ministérios de relações exteriores e turismo do Egito. A consultoria também ajudou na liberação da robô.