A desenvolvedora do popular game de realidade aumentada para celular Pokémon Go anunciou nesta segunda-feira (22) o recebimento de um aporte de quase R$ 1,7 bilhão para criar seu metaverso do "mundo real".
De acordo com um comunicado da Niantic, o aporte foi feito pela gestora de investimento com foco em tecnologia Coatue, conhecida por ser uma grande investidora na indústria de criptomoedas e blockchain.
Foco no metaverso
Conforme destacou o comunicado, o valor recebido será destinado à criação de um metaverso. Os mundos virtuais que tentam replicar a realidade através de dispositivos digitais ganharam força após o Facebook anunciar sua entrada neste mercado, inclusive mudando seu nome para Meta .
Desde então, diversas empresas passaram a observar com mais atenção esse setor. Agora, chegou a vez da Niantic fazer planos para lançar seu próprio universo digital.
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"A Niantic está construindo uma plataforma de Realidade Aumentada baseada em um mapa 3D do mundo. Acreditamos que isso terá um papel crítico na próxima transição da computação", disse Matt Mazzeo, sócio geral da Coatue. "Estamos entusiasmados com a parceria com a Niantic porque vemos essa infraestrutura suportando um metaverso para o mundo real e ajudando a impulsionar a próxima evolução da internet", acrescentou.
Ainda não está claro, no entanto, se criptomoedas, NFTs ou blockchain serão implementados no metaverso. Mas como essa tem sido uma tendência, é possível que a empresa também adote esses recursos cripto.
"Estamos construindo um futuro onde o mundo real é sobreposto com criações digitais, entretenimento e informações, tornando-o mais mágico, divertido e informativo", disse o fundador e CEO da Niantic, John Hanke.
De acordo com a Niantic, seu objetivo é desenvolver uma tecnologia que aproxime as pessoas do mundo exterior. " Na Niantic, acreditamos que os humanos são mais felizes quando seu mundo virtual os leva a um mundo físico. Ao contrário de um metaverso de ficção científica, um metaverso do mundo real usará a tecnologia para melhorar nossa experiência do mundo como o conhecemos há milhares de anos", disse Hanke.