Mark Zuckerberg, CEO do Facebook
Reprodução/Facebook
Mark Zuckerberg, CEO do Facebook

Mark Zuckerberg viu sua fortuna encolher US$ 31 bilhões na manhã desta quinta-feira (3), após as ações da Meta, dona do Facebook, caírem mais de 25% em Nova York. Os bilhões ceifados do executivo é uma das maiores perdas em riqueza pessoal de todos os tempos e pode deixá-lo de fora da lista dos dez maiores bilionários da Bloomberg.

O ranking é atualizado diariamente e terá um novo retrato no fim do dia de hoje, quando a Bolsa de Nova York — onde são negociados os papéis da Meta — fechar. Na quarta-feira (2), a fortuna do fundador e CEO do Facebook terminou o dia em US$ 121 bilhões.

Se o movimento das ações se mantiver no patamar desta manhã, seu patrimônio cairá para cerca de US$ 90 bilhões, abaixo dos US$ 101 bilhões de Larry Ellison, cofundador da Oracle, que ocupava o 10º na lista na quarta-feira. Mas a fortuna dos integrantes da lista também pode variar.

Caso Zuckerberg de fato saia do ranking dos dez mais ricos, será a primeira vez que isso acontece desde julho de 2015. A lista é liderada pelo fundador e CEO da Tesla, Elon Musk.

A queda nas ações ocorre um dia depois de a  gigante de tecnologia anunciar que o número de usuários ativos diários caiu pela primeira vez devido ao aumento da concorrência com redes sociais, especialmente o Tik Tok. A empresa divulgou o resultado de 2021 e previsão de receita menor que a esperada para o primeiro trimestre de 2022.

A perda de US$ 31 bilhões em um único dia só não será maior que a registrada por Elon Musk em novembro passado.

Musk viu evaporar US$ 35 bilhões em um único dia naquele mês, depois que as ações da Tesla caíram, refletindo uma enquete que o executivo fez no Twitter. Na ocasião, Musk perguntou aos seguidores se ele deveria vender 10% de sua participação na empresa. Seu patrimônio líquido também caiu US$ 25,8 bilhões na semana passada.

Para a Meta, o resultado decepcionante e a perspectiva de piora aumentam seus desafios. A empresa está no meio de uma série de brigas regulatórias e vem deixando de ser relevante para os jovens enquanto aposta no metaverso, uma iniciativa que ainda não rende frutos. Enquanto isso, outras plataformas como TikTok e YouTube estão ganhando espaço entre as novas gerações.

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