Metaverso
Isabela Silveira
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Uma mulher de 43 anos diz ter sido estuprada por uma gangue de três ou quatro avatares no metaverso. Nina Jane Patel, de Londres, sofreu o abuso pela realidade virtual da Horizon Worlds, da Meta, ex-Facebook. 

"Após 60 segundos que entrei na plataforma, fui assediada verbal e sexualmente por 3-4 avatares masculinos, com vozes masculinas, essencialmente. Praticamente estupraram meu avatar e eu tirei fotos – enquanto eu tentava fugir eles gritaram – 'não finja você não amou' e 'vá se esfregar na foto'", disse ela no portal Medium. Veja o relato .

A empresa confirmou em dezembro de 2021 que o ataque acorreu no dia 26 de novembro do ano passado. 

"Assédio sexual não é brincadeira na internet comum, mas estar em RV (realidade virtual) adiciona outra camada que torna o evento mais intenso", escreveu ela, de acordo com o The Verge. "Não só fui apalpada ontem à noite, mas havia outras pessoas lá que apoiavam esse comportamento, o que me fez sentir isolada na sala", espaço central de encontro do ambiente virtual.

A Horizon Worlds é operado pela empresa de VR Oculus, que também pertence à Meta, e se classifica como "uma fuga digital agradável e produtiva, um lugar para criar e  encontrar experiências que importam" com seus amigos avatares.

Segundo ela, o ocorrido liga o alerta para eventos que são prejudiciais no mundo rela e que podem continuar acontecendo no Metaverso. 

"A mudança inevitável para o Metaverso agora causa mais preocupações se não for devidamente regulamentada e controlada", acrescentou Patel. 

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