Já pensou se as máquinas pudessem se consertar sozinhas, evitando acidentes, falhas e queda de produtividade? Pois esta já é uma realidade existente através da tecnologia Neuron, criada pelo pesquisador brasileiro Armando Marsarioli, de 62 anos.
A tecnologia, que foi criada durante o mestrado de Armando na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e desenvolvida pelo ICRO Group na Universidade Federal de Alfenas (Unifal), já é aplicada a equipamentos industriais.
O Neuron usa sensores de última geração, técnicas preditivas e realidade aumentada para fazer com que maquinários industriais identifiquem quando e qual peça pode apresentar um problema.
Em tempo real, o sistema comunica a manutenção técnica do equipamento, aciona fornecedores de peças e avisa a produção sobre a necessidade de reparo.
"Conseguimos inserir nas máquinas a capacidade de tomar decisões de acordo com suas necessidades. Elas sabem quais peças devem ser trocadas e quais os procedimentos necessários para tal intervenção e sabem quem são os profissionais habilitados para os procedimentos. Tudo sem intermediação humana", afirma Armando.
Como empresas tinham resistência de implementar o Neuron por conta do compartilhamento de informações industriais, a tecnologia se tornou baseada na blockchain, trazendo mais segurança e privacidade para as empresas.