Com a sanção do presidente Joe Biden desta quarta-feira (24) à lei que exige a venda do TikTok para uma empresa dos Estados Unidos, a rede social pode deixar de operar no país.
De acordo com o texto aprovado pelos deputados no fim de semana e pelos senadores ontem (23) , a ByteDance, empresa chinesa dona do TikTok, não terá permissão para atuar nos EUA, sendo obrigada a vender sua operação para uma empresa estadunidense. Assim, essa companhia local se tornaria a responsável por gerenciar a plataforma no país.
A lei ainda obriga que essa transação comercial aconteça em até 9 meses, prorrogáveis por 90 dias. Ou seja, caso a ByteDance não cumpra as exigências do governo em um ano, o TikTok irá parar de funcionar nos EUA, onde tem 170 milhões de usuários.
Propaganda chinesa
O aplicativo está na mira do governo Biden por ser considerada uma ferramenta de propaganda do governo chinês, visto que, supostamente, limita o alcance de publicações que falam de temas sensíveis à China, país de origem da ByteDance.
Em março deste ano, um porta-voz do ministério de relações externas chinês declarou que banir o TikTok seria visto por Pequim como "um ato de intimidação" dos EUA e que os EUA nunca provaram as acusações feitas à rede social.
CEO do TikTok
O CEO do TikTok, Shou Chew, apareceu em um vídeo publicado no perfil do TikTok no X (antigo Twitter) para abordar a posição da empresa. Chew expressou confiança em um desafio legal.
"Tenham certeza, não vamos a lugar nenhum", afirmou. "Os fatos e a Constituição estão do nosso lado, e esperamos vencer novamente."
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