A ByteDance, empresa chinesa proprietária do TikTok , não deve vender a plataforma, mas sim encerrar as atividades do aplicativo nos Estados Unidos, segundo a agência Reuters. A companhia enfrenta um impasse legal no país norte-americano.
Devido aos usuários ativos diários do TikTok nos EUA representarem uma pequena fração do total da ByteDance, a empresa prefere desativar o aplicativo, que traria um impacto menor, além de manter o algoritmo principal, segundo o CEO TikTok, Shou Zi Chew.
TikTok banido dos EUA
Na terça-feira (24), o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, sancionou uma lei que pode banir a rede social do país. O projeto foi aprovado pelos deputados no último fim de semana, passou pelo Senado no dia 23 de abril e aguardava assinatura do mandatário estadunidense.
Os EUA desconfiam que a empresa chinesa consiga acessar dados dos americanos ou usar a plataforma para vigilância.
A legislação, agora aprovada, obriga a ByteDance a vender a operação do TikTok em até nove meses, prorrogáveis por mais 90 dias. Caso a empresa chinesa não resolva a situação, o aplicativo de 170 milhões de usuários nos EUA será banido no país.
De acordo com a Reuters, a receita da empresa aumentou para cerca de US$ 120 bilhões no ano passado. Nos EUA, o TikTok corresponde a apenas cerca de 5% dos usuários ativos diários globais da ByteDance.
Após a aprovação da lei na Câmara dos Estados Unidos, o TikTok se pronunciou, lamentando o uso de “uma importante assistência estrangeira e humanitária” para tentar banir a rede do país, o que “atingiria os direitos de liberdade de expressão de 170 milhões de americanos” e “devastaria 7 milhões de empresas” ao tornar alvo um negócio “que contribui com 24 bilhões de dólares para a economia dos EUA, anualmente”.
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