A Xiaomi vem subindo a cada vez mais no ranking global de venda de celulares. Ainda assim, a chinesa fica atrás da Apple e Samsung em outros quesitos. É o que diz um levantamento da Counterpoint Research: segundo a consultoria nesta quinta-feira (14), o iPhone dominou 75% dos lucros em relação às demais fabricantes no mundo todo.
A análise leva em consideração o mercado global de celulares no segundo trimestre de 2021. Ainda que esteja na terceira colocação neste período, a Apple abocanhou 75% do lucro do setor. Já a participação de mercado em relação à receita é de 40%.
Vale ressaltar que este não é um dos melhores resultados da Apple. No quarto trimestre de 2020, a fabricante alcançou um lucro de 86% após ter registrado a marca de 51% no trimestre anterior em comparação com as outras fabricantes. Também houve um aumento na receita durante o mesmo período de 28% para 50%.
A Samsung vem em segundo lugar. "Houve dois casos em que a Samsung não conseguiu gerar a segunda maior receita do mercado – quarto trimestre de 2019 e segundo trimestre de 2020, quando a Huawei alcançou o segundo lugar", pontuaram. "Em termos de lucro, no entanto, a Samsung tem sido consistentemente a segunda colocada nos últimos trimestres".
Xiaomi vende mais celulares que a Apple no mundo todo
Ainda que o iPhone seja o líder no quesito lucro e receita, a Xiaomi ainda vende mais celulares que a Apple. Segundo dados da consultoria Canalys revelados em julho, a marca chinesa abocanhou uma fatia de 17% do mercado global no 2º trimestre de 2021. O crescimento foi de 83% em relação ao mesmo período do ano anterior.
A Apple vem na terceira colocação com 14% de market share após um acréscimo de 1%. A Samsung é a líder, com 19% de participação e um aumento de 15% nas vendas. As demais colocações são ocupadas pela Oppo e Vivo, respectivamente, ambas com 10% de presença no mercado global de smartphones.
Em agosto, a Xiaomi revelou os seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2021. De acordo com o relatório, a companhia teve uma receita de US$ 9,1 bilhões somente com celulares. Ao todo, 52,9 milhões de aparelhos foram vendidos no período.