Nesta quinta-feira (06), o Conselho Diretor da Agência Nacional de Telecomunicações ( Anatel ), vai retomar a votação da proposta de edital para início do leilão das frequências para a implementação do 5G no país. Desde dezembro, o conselheiro Moisés Moreira apresentou uma proposta que prevê a ampliação da faixa de 3,5 GHz. Essa frequência é a que desperta maior interesse das empresas de telefonia.
A nova proposta deve prever também uma faixa com 100 MHz a mais. Essa decisão foi tomada para fazer com que a interferência da rede 5G no serviço de televisão por parabólica seja reduzida. Caso a interferência mesmo assim ocorra, um filtro, instalado diretamente na parabólica, poderá ser usado para melhorar o sinal.
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O leilão do 5G vai contar com quatro frequências que serão ofertadas às operadoras: 700 MHz, 2,3 GHz, 26 GHz e 3,5 GHz.
O governo publicou, no início desta semana, uma portaria com as diretrizes que a Anatel deve seguir para publicação do edital do 5G . A portaria prevê que as operadoras arquem com os custos da solução que será implementada para impedir que o sinal de conexão de quinta geração interfira em TVs com antena parabólica .
A previsão é que o edital seja publicado ainda em 2020. Entretanto, por conta de problemas gerais, o leilão deve ocorrer apenas em 2021 .
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Os problemas presentes estão ligados diretamente às empresas de telefonia. Há algumas questões a serem resolvidas, como, por exemplo, a instalação de infraestrutura de suporte ao 5G . Estima-se que, para funcionamento da tecnologia , seja necessário de sete a oito vezes mais antenas.
Marcos Ferrari, presidente-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviços Móvel Celular e Pessoal ( SindiTeleBrasil ), informou que, atualmente, há quatro mil pedidos para instalação de novas antenas aguardando autorização de prefeituras. Esse atraso na análise dos pedidos pode comprometer o 5G a longo prazo.