Dados divulgados nesta segunda-feira (9) pela empresa de análise de mercado Strategy Analytics confirmaram que a Samsung
tomou a dianteira do mercado de smartphones
comercializados nos Estados Unidos, ficando à frente da Apple
no terceiro trimestre de 2020. A última vez que isso aconteceu foi no ano de 2017.
De acordo com a firma, a fabricante sul-coreana obteve 33,7% de fatia de mercado nos EUA, contra 30,2% da empresa de Cupertino, Califórnia. Em terceiro lugar vem a LG
, com 14,7%. Pela análise, o avanço da Samsung se deu pela adoção crescente dos aparelhos de entrada
e intermediários lançados por ela, embora o levantamento também reconheça que os topos de linha, como o Galaxy Note 20
e o Galaxy Z Fold 2
também tenham trazido a sua importância.
Mais além, a Strategy Analytics afirmou que a Apple perdeu a oportunidade de ser mais combativa neste período ao ter "demorado" para lançar o iPhone 12 . Quando o smartphone foi revelado , na primeira quinzena de outubro, o período de análise contemplado pela empresa de dados já havia terminado.
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Guerra aberta
O quarto trimestre de 2020 e o início de 2021 é que devem representar uma corrida mais acirrada pela liderança para a Samsung : no período mais próximo, que contempla os meses de outubro, novembro e dezembro de 2020, as vendas relacionadas ao lançamento do iPhone 12 serão consideradas pelas empresas de análise de mercado – e a Samsung não parece ter grandes novidades em vista para o final deste ano.
Paralelamente, no mercado asiático, a empresa segue em competição mais firme com a chinesa Huawei . No segundo trimestre de 2020, a fabricante do Mate 40 Pro chegou a assumir a posição de liderança global de empresas de smartphones, com a Samsung retomando o lugar no trimestre seguinte.
Agora, a empresa sul-coreana deve aproveitar o mês de janeiro de 2021 para aplicar mais um golpe à Huawei: segundo vários especuladores, rumores e leakers, o primeiro mês do ano que vem marcará o lançamento do Galaxy S21 (ou Galaxy S30 , dependendo de para quem você perguntar).
Isso seria uma antecipação ao costumeiro lançamento de novos modelos da principal série da Samsung , que normalmente faz isso em fevereiro. Os efeitos de ambos os lados ainda não são conhecidos, mas o mercado promete ser bem mais aquecido do que se possa esperar.